Novo Mini Countryman S chega ao Brasil em 2025; veja como anda
SUV evolui com base de BMW X1 em versão “básica” de 217 cv e charme inglês de sempre
Você pode não lembrar, mas o Mini Countryman já foi produzido no Brasil em sua primeira geração. É um importante produto dentro do catálogo da marca pois, de certa forma, é mais versátil que o hatch Cooper principalmente para os clientes que tem famílias maiores e com filhos, mas não abrem mão do DNA da marca britânica.
Hoje, esta nova geração é vendida no Brasil nas versões elétrica (R$ 294.990 a R$ 339.990) e John Cooper Works (R$ 379.990), com clientes ainda mais segmentados. O Countryman S chega em 2025 para ser o meio termo entre a eletrificação e a esportividade assinada pela JCW. Este foi nosso primeiro contato com o SUV, direto dos Estados Unidos.
O maior Mini de todos!
O Mini Countryman não trocou de plataforma nesta nova geração. A base UKL é a mesma e pode atender desde os motores com conjunto híbrido-leve, como este S, até o totalmente elétrico. Mesmo assim, cresceu 136 mm no comprimento (4.433 mm), sendo 22 mm no entre-eixos (2.692 mm), já que uma das preocupações da engenharia foi melhorar o espaço interno - a mesma medida do BMW X1, com quem compartilha a plataforma e diversos componentes.
Só que o Countryman pega um cliente bem diferente do X1 justamente por seu visual diferente. Diversos detalhes da carroceria chamam a atenção, mesmo que não seja mais um carro tão arredondado como já foi, mas ainda reconhecível como um Mini. Neste caso, o maior Mini de todos aposta bastante em um interior ainda mais diferente do tradicional e...divertido?
Sim, a composição do interior do Countryman é bem curiosa. Não há um painel de instrumentos na posição do motorista, que o troca por um Head-Up Display com as principais informações para a condução. Ao centro, uma tela redonda (sim, redonda) com 24 cm de diâmetro reúne funções multimídia, controle de ar-condicionado e o simpático bulldog inglês que serve como assistente por voz e até concierge, se precisar. No topo, há algumas informações que se repetem no HUD.
Logo abaixo, botões com o estilo clássico da Mini ligam o carro, selecionam a marcha, modos de condução e volume do som. O acabamento é outra parte que lembra o X1, com algum plástico rígido principalmente nas partes mais baixas, e bastante cor e tecidos diferentes em pontos, além da curiosa caixa que serve como porta-objetos entre os bancos dianteiros. É um carro, mais uma vez, pra quem quer ser e ter o diferente.
Mistura de X1 com Mini que deu certo
Não dá para negar que X1 e Countryman são primos bem próximos. Uma coisa que eles compartilham, além da própria plataforma, é o motor 2.0 turbo com sistema híbrido-leve de 48 volts, aqui com 218 cv e 36,7 kgfm que, com o pequeno motor/gerador ligado por correia ao virabrequim, adiciona temporários 19 cv. O câmbio é o automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Na Europa e alguns mercados, são 241 cv e 40,8 kgfm, mas a Mini no Brasil ainda não confirmou qual variação chegará ao país.
Nesta nova geração, o Countryman ganhou bitolas mais largas e novas combinações de medidas de rodas e pneus. Com a suspensão adaptativa, temos o DNA da Mini, o tal do Go-Kart, mesmo nesta carroceria mais alta, e mesmo não sendo um JCW ou a configuração mais potente do 2.0 turbo, é um carro relativamente divertido e que pode ser usado em diversas ocasiões. É justamente isso que citamos no começo e que defende a tese de sucesso do Countryman em qualquer uma das suas gerações ou versões.
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