Existem vários prêmios para escolha dos melhores carros, ou principais lançamentos, feitos por diversas publicações ou associações, sempre envolvendo um júri de jornalistas especializados. Motor1.com decidiu fazer algo diferente e gostaríamos que vocês, nossos leitores, nos ajudassem a escolher a principal novidade de 2021. Assim nasceu o “Motor1.com Social Car of the Year”, com uma votação simples e direta pelas redes sociais envolvendo 16 carros escolhidos por nós.
A lista com os 16 modelos é bem ampla, com carros de entrada até modelos de marca premium, passando pelos mais diversos tipos de carroceria: hatchback, sedã, cupê, SUV e picape. E ainda temos tanto modelos a combustíveis como gasolina e etanol, quanto carros híbridos e elétricos. Todos foram lançados no Brasil ao longo de 2021 e foram escolhidos de acordo com sua importância para o mercado nacional.
A votação será bem simples e não precisará de qualquer formulário. Basta visitar os nossos perfis no Instagram e Facebook e escolher qual o carro você prefere. As disputas serão lançadas todos os dias a partir das 17h00 do dia 24 de janeiro e as duplas iniciais foram escolhidas pela proximidade de preço. O desafio será em duplas seguindo as chaves abaixo:
As postagem continuarão até o dia 7 de fevereiro, quando teremos a final do prêmio que levará o título de “Motor1.com Social Car of the Year” para o Brasil. A premiação ocorrerá de forma simultânea em todos os países onde Motor1.com está presente. Depois publicaremos qual foi o resultado em cada uma das edições do site: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Indonésia e Turquia.
Com a metodologia de votação definida, veja quais são os 16 carros que participarão da primeira edição do Motor1.com Social Car of the Year, em ordem alfabética. Iremos dar alguns detalhes de cada um e explicar porquê foram escolhidos para esta disputa:
Quando se fala em BMW, o primeiro carro a ser lembrado é o Série 3. Em, em muitas vezes, é o M3, um dos esportivos mais famosos do mundo. A fama do cupê é justificada, como vimos em nossa avaliação do carro, motivo pelo qual entrou na disputa. O design pode dar muita briga, mas é inegável que o seu motor 3.0 biturbo de seis cilindros encanta com seus 510 cv e 66,3 kgfm.
Um dos carros mais esperados do ano foi o Fiat Pulse, a primeira opção nacional e acessível da marca italiana no segmento dos SUVs. A empresa investiu pesado na divulgação e tem tido um bom desempenho nas vendas após a pré-venda, mesmo com as polêmicas em que se envolveu por conta do aumento dos preços. Ainda foi o carro que estreou o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm, além de também ser o primeiro da fabricante a utilizar o 1.3 aspirado de 107 cv e 13,7 kgfm com uma transmissão automática do tipo CVT.
A Toro pode não ter inaugurado o segmento no Brasil (o título é da Renault Duster Oroch), mas acabou virando sinônimo da categoria, além de ter virado um dos carros mais vendidos da Fiat. Sua renovação trouxe ainda mais equipamentos e substituiu o 1.8 E.torQ de 139 cv pelo 1.3 turboflex de 185 cv, resolvendo uma dos grandes defeitos da caminhonete.
Ao fechar as fábricas no Brasil, a Ford fez a transição para uma marca de carros importados, sinalizando sua mudança de estratégia para focar em veículos mais caros, tentando brigar com marcas de luxo. O Bronco Sport foi o primeiro modelo totalmente novo desta leva e o mais importante, trouxe o nome “Bronco” ao país para demonstrar como a empresa trabalhará daqui pra frente. Apesar do visual um pouco mais urbano, é bem capaz no off-road com seu motor 2.0 turbo de 240 cv e 38 kgfm.
Desenvolvido para ser uma opção mais acessível ao Civic, o Honda City tem um público fiel no Brasil. A quarta geração será muito importante, pois acaba ocupando (em preço) o espaço que das versões de entrada do seu irmão maior, agora que o Civic passará a ser importado do Canadá e deve vir somente nas versões mais caras. Continua com um motor 1.5 aspirado, porém atualizado com injeção direta de combustível e outras coisas mais, entregando 126 cv.
O HB20 pode ser o carro mais vendido da Hyundai, mas o Creta não fica para trás no desempenho nas lojas. O SUV compacto recebeu sua segunda geração em 2021, trazendo uma nova identidade visual mais alinhada com os últimos lançamentos da empresa no mercado global. Ainda aposta em uma lista mais ampla de equipamentos e o no motor 1.0 turbo de 120 cv e 17,5 kgfm, o mesmo do hatchback, aposentando o 1.6, mas mantendo o 2.0 aspirado com uma alteração para gerar 167 cv e 20,6 kgfm.
A JAC Motors pode estar longe de voltar aos seus dias de glória no Brasil, mas o e-JS1 tem um bom motivo para aparecer na lista: é o elétrico mais barato do país. E pode ser um carro a ser considerado por ter sido feito junto com a Volkswagen, que tem uma joint venture com a JAC chamada SOL. É uma opção para quem quer um veículo urbano e mais “acessível” – sim, custa mais de R$ 150 mil, mas ainda é menos do que os R$ 204 mil cobrados pelo Renault Zoe. Tem somente 62 cv, mas é um carro leve e aproveita bem essa força, além de entregar uma autonomia de 302 km.
Desde que foi lançado em 2016, o Jeep Compass aproveitou o sucesso do Renegade e logo virou um dos SUVs mais vendidos do Brasil. Sua renovação pode não ter sido tão forte na parte de design, mas trouxe uma mudança bem importante no motor, trocando o 2.0 flex de 166 cv e 20,5 kgfm pelo mesmo 1.3 turbo que está na Toro, com 185 cv, além de manter o 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm. E foi só ser reestilizado que já disparou novamente nas vendas, fechando 2021 como o 2º SUV mais vendido.
A Jeep percebeu que havia um espaço para donos de Compass que precisava de mais espaço, ou apenas que queria trocar seu SUV por algo mais refinado dentro da marca, mas sem investir muito no Grand Cherokee (que atualmente custa algo em torno de R$ 500 mil). O Commander veio para preencher esta lacuna e, de quebra, oferecendo uma opção de 7 lugares. O parentesco com o Compass é tão forte que utiliza até os mesmos motores, com o 1.3 turboflex de 185 cve o 2.0 turbodiesel de 170 cv.
Para quem quer um carro elétrico e não abre mão de estar em uma marca premium, o Mini Cooper SE é a opção mais barata. Vendido por R$ 239.990, o hatchback adaptou um sistema 100% elétrico, utilizando um motor de 185 cv e 27,5 kgfm, porém com uma autonomia mais baixa, de 234 km.
O Kicks foi um divisor de águas para a Nissan. Lançado em 2014, coincidindo com as Olimpíadas no Rio de Janeiro, o SUV compacto logo virou o carro mais vendido da marca japonesa e conquistou muitos clientes por seu design mais arrojado, enquanto outros torceram o nariz para o seu motor 1.6 de somente 114 cv. O protagonismo continua com a reestilização do utilitário, sendo o único carro ainda a ser produzido na fábrica em Resende (RJ).
O prêmio não pode focar somente em carros mais baratos ou que vendam em uma grande quantidade. Não podemos esquecer daqueles que mais gostamos de dirigir e um deles foi o Porsche 911 GT3. Esta versão traz o que a Porsche usa nas pistas para um esportivo que pode rodar pelas ruas. Usa um motor 4.0 boxer de seis cilindros com nada menos que 510 cv e 47,9 kgfm e nos deixou querendo mais após acelerar com o esportivo no Haras Tuiuti.
Desenvolvido a partir do Duster, o Renault Captur foi atrás dos clientes que queriam um SUV da marca francesa com um design mais alinhado com a identidade usada na Europa. Quando chegou a hora de renovar suas linhas, a empresa aproveitou para fazem que seja o seu primeiro carro no Brasil a utilizar o 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, com 170 cv e 27,5 kgfm.
Durante anos a Toyota viu a Honda se dar bem com o HR-V e não tinha o que oferecer no Brasil. Apesar do RAV4 ser um carro que vende bem em outros países, chegava importado e com preço inviável para atingir altos volumes por aqui. O jogo mudou com o Corolla Cross, baseado no sedã e que entrou em um segmento diferente do Honda, brigando com Jeep Compass entre os SUVs médios - e fez isso sem roubar os clientes do sedã Corolla. Além disso, é o utilitário híbrido mais barato do mercado.
A Volkswagen correu muito para ter uma linha bem completa de SUVs, tentando atender os clientes em todas as faixas de preço e tamanho. O Taos foi o último carro desta leva, entrando na mesma categoria que Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. Foi o principal lançamento da VW em 2021 e tenta atrair quem queria o Tiguan de entrada, pois ambos utilizam o 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm.
Cada vez mais eletrificada, a Volvo viu seus últimos lançamentos terem um bom desempenho nas versões híbridas plug-in. O XC40 Recharged foi uma aposta ao dar um passo acima na eletrificação da marca sueca, sendo o primeiro carro totalmente elétrico da empresa disponível no Brasil. Fez tanto sucesso que a fabricante já anunciou que deixará de lado o XC40 PHEV para focar somente no elétrico.
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