O preço dos automóveis no Brasil sempre foi um tema polêmico. Mas, nos últimos meses, a questão ficou ainda mais em evidência devido aos seguidos aumentos praticados quase que mensalmente, além dos lançamentos que chegaram com valores consideravelmente acima do que era esperado, quando ainda anunciados em 2019, por exemplo.

Conversamos então com diversos executivos de fabricantes, montadoras e importadores para entender como é composto o preço do automóvel no Brasil. Agora, trazemos esse podcast para explicar de uma forma mais simplificada porque isso acontece e, no atual cenário, quais fatores estão sendo fundamentais para os aumentos quase mensais, além de como isso pode ser negativo para o mercado a médio e longo prazo.

 

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Galeria: VW Nivus nas concessionárias

O grande vilão é sempre a carga tributária. Não apenas do automóvel pronto, mas também de todos os impostos que atingem a cadeia produtiva, desde a matéria-prima, passando pelos trabalhadores e até mesmo os locais de produção, sem esquecer tudo que envolve a logística (inclusive preço dos combustíveis) e o lucro tanto para a rede de concessionários (outra cadeia dependente), quanto para as próprias fabricantes, montadoras e importadores.

Automóveis mais caros não são boa notícia para nenhum setor. Eles afastam o poder de compra do consumidor, reduzem o volume de vendas e, em médio prazo, pode prejudicar os empregos do setor como um todo, um dos que mais gera postos de trabalho no Brasil. Além disso, prejudicam os investimentos para a evolução do automóvel, desde o processo de produção até a chegada de novos modelos em nosso mercado. 

Quer entender essa matemática? Então dê o play e veja também como fazer para mudar isso um dia. 

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