Apesar de apostar em motos simples e acessíveis com apelo retrô, a Royal Enfield não está ignorando os esforços de eletrificação que todas as montadoras estão realizando ao redor do mundo. Os primeiros passos foram dados ainda no final do ano passado, quando a marca indiana investiu em uma empresa espanhola de motos elétricas, a Stark Future SL.
Porém, até agora, não se tinha muitos detalhes sobre as motos elétricas da Royal Enfield. Em entrevista ao site indiano Economic Times, o CEO da empresa, B. Govindarajan, explicou melhor como a montadora dará seus primeiros passos em direção à eletrificação de suas motocicletas.
B. Govindarajan afirmou que "A Royal Enfield está progredindo em nossa jornada de veículos elétricos e temos várias ideias que já estão em estágios avançados de teste. Nossa abordagem em relação à nossa eletromobilidade é muito diferente e gastamos um tempo considerável para entender o mercado e suas tendências".
De acordo com a publicação indiana, a nova moto elétrica da Royal Enfield será feita a partir de uma plataforma batizada de L e o projeto inicial está sendo tratado internamente como L1C. A expectativa é a de que o modelo inédito seja apresentado já em 2025, já se esperando um volume anual de 5.000 unidades.
As informações teriam vindo de uma fonte ligada ao desenvolvimento desta primeira moto elétrica da Royal Enfield. A marca já teria separado uma equipe de desenvolvimento dedicada apenas a este projeto. Entre os participantes da equipe estaria Umesh Krishnappa, egresso da Ola Electric, marca indiana que trabalha exclusivamente com motos elétricas, e que está trabalhando para a Royal Enfield desde 2022 também.
O investimento na espanhola Stark Future SL, anunciado em 29 de dezembro do ano passado, foi da ordem de 50 milhões de euros e realizado pela Eicher Motors, empresa controladora da Royal Enfield. Além dos funcionários já dedicados ao projeto da moto elétrica, a marca ainda está estruturando um time próprio para o desenvolvimento exclusivo de veículos elétricos que deve contar com 65 pessoas.
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Fonte: Economic Times