A Jeep produz modelos com o nome Cherokee há mais de 45 anos. Mesmo assim, a fabricante norte-americana está sendo pressionada para abandonar a nomenclatura desde que ela foi reintroduzida, em 2013. A revista norte-americana Car and Driver falou sobre isso em uma recente reportagem. 

"Tenho certeza que isso acontece de forma bem intencionada, mas não nos honra ter nosso nome na lateral de um carro", disse Chuck Hoskin Jr., Chefe da Nação Cherokee, depois de procurado pela publicação. 

Galeria: Jeep Grand Cherokee L 2021

Curiosamente, desde a reintrodução do nome por parte da Jeep, há 8 anos, a Nação Cherokee nunca disse explicitamente que a marca deveria mudar o nome do carro. E agora a fabricante passa por esse aumento de pressão para fazer a mudança justamente quando está próxima de fazer o lançamento do novo Grand Cherokee. O modelo ainda é o maior e mais caro da linha da empresa, pelo menos até a chegada da nova geração do Wagoneer, apresentado apenas na forma de conceito.

"A melhor forma de nos honrar é aprender sobre nosso governo soberano, nosso papel nos Estados Unidos, nossa história, cultura e idioma e ter um diálogo amigável com as tribos federalizadas", disse Hoskin. 

A Jeep respondeu e disse que usa nomes em seus veículos com a intenção de honrar e celebrar as tribos nativas norte-americanas e reforçou que a marca está compromissada com um respeitoso e aberto diálogo. Foi informado que os representantes da marca já entraram em contato com o Chefe Hoskin via telefone, mas a posição dos índios Cherokee ainda não mudou... 

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