Em meio à onda de pessimismo e declarações negativas que enfrenta, a Tesla rebate críticas e previsões maldosas com o anúncio de vendas recordes no fechamento de 2017. Conforme detalha a marca, foram 101.312 veículos entregues em todo o mundo no período, o que representa alta de 33% na comparação com os números de 2016. O sedã Model S, como em anos anteriores, abocanhou o título de carro-chefe, seguido pelo SUV Model X e, na sequência, pelo recém-lançado Model 3.

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Só no último trimestre, as cerca de 29.870 unidades produzidas representaram o melhor resultado da história da marca para a soma de três meses seguidos. Sozinho, o Model S emplacou 15.200 exemplares, seguido do Model X com 13.120 e do Model 3 com 1.550. Em outras palavras, os números representaram crescimento de 27% sobre o mesmo período de 2016 e avanço de 9% sobre o trimestre anterior.

Só que o Model 3 está muito longe do esperado por problemas de produção. Elon Musk, dono da Tesla, prometeu fabricar 20 mil unidades do elétrico apenas em dezembro. Ficou bem longe da meta, pois produziu 2.425 unidades no último trimestre. Agora a promessa é que a fábrica consiga montar 5 mil unidades por semana a partir de julho deste ano. A fabricante culpa um gargalo na produção causado por um problema nas máquinas que montam os módulos das baterias. Em 2016, quando o carro foi anunciado, Musk dizia poder fabricar 200 mil unidades do Model 3 no segundo semestre de 2017 e, em 2018, chegar a 500 mil veículos.

Essai Tesla Model X 90D

Apesar de toda a robustez dos números, a Tesla enfrenta pesadas críticas por parte de analistas do setor. Muitos acreditam que a marca logo será superada por outras gigantes que estão investindo pesado em EV's e que, no futuro, poderá ser vítima da própria estratégia de mercado - já que gasta muito e lucra pouco. 

Fotos: Divulgação

Galeria: Tesla Model X 90D

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