Iniciada com modelos maiores, como ID.4, ID.5, ID.Buzz e ID.7, a estratégia de eletrificação da Volkswagen deverá começar a alcançar agora os segmentos de entrada. Além do ID.3, já oferecido, a marca prepara para breve a chegada do ID.2 e do ID.2 All SUV. Este último, de detalhes até então desconhecidos, acaba de ter design adiantado em teaser e deverá estrear efetivamente no mercado em 2026.
Na imagem, o ID.2 All SUV (que poderá se chamar ID.2x ou ID.2 Cross quando chegar às lojas) aparece de perfil com linhas laterais bem definidas. Desde já, é possível notar que terá teto alto e plano, além de caixas-de-roda bem definidas, faróis afilados e, na coluna C, chamativa solução estética com 'ripas' que remetem diretamente ao Alfa Romeo Montreal do início dos anos 1970.
Volkswagen ID.2all
A dianteira não foi revelada, mas tudo indica que será fortemente inspirada nas linhas do ID.2 All hatcback (já adiantado em conceito, conforme mostra galeria acima). O interior também provavelmente será compartilhado com o modelo mais curto, o que significa que podemos esperar pacote tecnológico composto por sistema de entretenimento estilo tablet de 12,9 polegadas e quadro de instrumentos digital de 10,9 polegadas.
Mecanicamente, o ID.2 SUV adotará a plataforma elétrica MEB em versão de acesso, projetada para acomodar apenas um único motor dianteiro e tração dianteira. Serão oferecidas baterias de 38 kWh e 58 kWh, com autonomia na casa dos 400 km.
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Embora a Volkswagen não confirme, tudo indica que o ID.2 SUV chegará ao mercado como sucessor elétrico do T-Cross na Europa. Por lá, rumores indicam que a produção do crossover atual será encerrada em 2025 e não haverá substituto a combustão. Da mesma forma, o ID.2 ocupará o lugar do Polo, que do jeito que conhecemos deixará de ser produzido em 2024. Até 2033, a marca planeja vender unicamente veículos elétricos no mercado europeu.
A decisão, vale lembrar, cabe especialmente para a Europa. Em outros mercados, como o Brasil, a Volkswagen deverá adotar estratégia diferente, ainda mais levando em conta que o processo de eletrificação por aqui não está tão avançado quanto no Velho Continente.
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