Não parece, mas o Renault Sandero foi lançado há 14 anos. Ele estreou em 2007 como opção hatch do Logan e, como o sedã, apostava no preço mais acessível e espaço interno maior que dos rivais. Então, em 2015, quando a marca fez a última grande atualização no Sandero, surpreendeu o fato de a marca ter apresentado a versão esportiva RS.
Agora, após cerca de 6 anos de comercialização, o Renault Sandero RS se despedirá do mercado brasileiro. O Motor1.com já tinha adiantado essa informação no começo de dezembro e a marca oficializou o fim da produção do esportivo. As últimas 100 unidades do carro serão equipadas com o kit especial "Finale".
Entre as exclusividades da série limitada de despedida, os compradores receberão uma caixa com um pôster com desenho técnico do Sandero RS, bem como itens da griffe RS, tais como boné, chaveiro, garrafa e carteira. Por último, o kit trará uma plaqueta de metal numerada, para ser afixada no console central, identificando que aquele RS.
É o que tem para hoje
A despedida do Sandero RS acontece após mais de 4.600 unidades terem sido produzidas e será mais dolorida para os entusiastas. Apesar das origens humildes, a Renault oferecia o hatch com todo um retrabalho de suspensão e direção, além de pneus de alta performance Michelin Pilot Sport 4. Tudo isso desenvolvido pela Renault Sport, divisão esportiva da marca.
Além disso, tinha bancos tipo concha e era o único na gama do hatch a oferecer o veterano motor 2.0 16V flex que, no Sandero RS, entregava até 150 cv de potência e 20,9 kgfm de torque quando abastecido com etanol. Por conta das novas regras de emissões que entram em vigor em 2022, o 2.0 deixará de ser fabricado e levará com ele o esportivo.
O Renault Sandero RS era uma espécie de "unicórnio" no mercado, combinando um grande motor aspirado à uma transmissão manual de 6 marchas com relações curtas, voltadas para desempenho. Além disso, era o único esportivo "de verdade" disponível no Brasil com preços abaixo de R$ 100 mil, sendo comercializado por R$ 99.290.