Toyota já vendeu 25 mil carros híbridos flex no Brasil
Desenvolvida desde 2015, tecnologia estreou em 2019 com a nova geração do Corolla
A tecnologia de motorização híbrida surgiu combinando um motor a gasolina a outro - ou outros - elétrico. O trabalho em conjunto de ambos tem como resultado um consumo bem menor de combustível e, por consequência, uma redução nas emissões de poluentes, principalmente o dióxido de carbono (CO2), causador do efeito estufa.
Aqui no Brasil, onde o etanol combustível é utilizado em larga escala, ainda há a vantagem de utilizar o carbono disponível na atmosfera, não havendo a adição do poluente como na queima dos derivados de petróleo. A união de um combustível renovável à tecnologia híbrida, porém, chegou por aqui apenas em 2019, quando o atual Toyota Corolla inaugurou seu uso mundialmente por aqui.
Agora, a fabricante anunciou já ter atingido o marco de 25 mil unidades comercializadas de carros com a tecnologia híbrida flex. Hoje, além do sedã, o Toyota Corolla Cross também dispõe de motores que podem rodar com etanol trabalhando com eletrificação. De acordo com a marca, as vendas desse tipo de veículo estavam projetadas para representarem de 15% a 20% do mix de vendas do três volumes e do SUV, mas hoje já estão em 22%.
Utilizando referências de uso de um relatório de emissões veiculares do estado de São Paulo, considerando entre 13.000 e 14.000 km rodados anualmente e uso em média de 40% de gasolina, a Toyota afirma que seus híbridos flex já ajudaram a reduzir a emissão de dióxido de carbono em 5.870 toneladas em 24 meses.
A Toyota foi a primeira montadora a adotar a propulsão híbrida em larga escala ao lançar a primeira geração do Prius, ainda em 1997. Além dos flex Corolla e Corolla Cross, outros modelos da marca também possuem eletrificação para propulsores a gasolina, como o RAV4 e a linha de luxo da Lexus.
Apesar de ter sido apresentada em 2019, a tecnologia híbrida flex teve seu desenvolvimento iniciado muito antes, ainda em 2015. O sucesso de modelos como o Corolla Cross também fez com que a Toyota desse início a um terceiro turno em sua fábrica de Sorocaba (SP), aumentando a capacidade instalada de 122.000 para 158.000 unidades anuais.
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