No que depender dos planos internos da FCA, a atuação comercial da Fiat na Rússia não deve durar por muito tempo. Apesar de o mercado local já demonstrar sinais de crescimento (não custa lembrar, há uma severa crise político-econômica em curso no país), a fabricante de Turim não tem conseguido acompanhar as rivais e decolar nas vendas. Os custos de importação são altos e manter a operação com cifras tão baixas já não é mais viável do ponto de vista financeiro.
Até o ano passado, a marca oferecia no país uma gama ampla e formada por modelos de variados segmentos, como Punto, Freemont e Doblò, entre outros. Hoje, porém, a oferta se resume ao pequeno 500 (único carro de passeio) e aos utilitários Fullback e Ducato. O anúncio oficial da retirada ainda não foi dado, mas é certo que a fórmula de baixas vendas e altos custos com impostos/importações não deve sustentar a operação russa por muito tempo.
A expectativa é que a FCA concentre esforços onde a marca Fiat tem presença mais forte e atuação já consolidada - Brasil e Itália, por exemplo.
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