Dois anos atrás, a Volkswagen anunciou que teria uma nova linha de carros de entrada, que começaria com o Polo Track, o único modelo confirmado até agora. Pablo Di Si, na época o presidente da Volkswagen para América Latina, disse que esta nova família seria composta por “mais de 4 carros”, o que abre muitas possibilidades. Uma delas é um Volkswagen Virtus Track, uma versão mais barata do sedã para substituir o Voyage, da mesma forma como o Polo Track ocupou o espaço do Gol.
Apesar do mercado estar olhando muito para os SUVs, ainda há espaço para os sedãs. Em 2023, o segmento dos sedãs compactos correspondeu a 15,36% dos emplacamentos de carros de passeio. Mesmo saindo de linha no ano passado, o Voyage emplacou 2.074 unidades, metade do que o Renault Logan vendeu. Isso mostra que sim, um Virtus Track pode ajudar a Volkswagen a aumentar o volume de vendas do veículo.
E temos o Polo Track como prova de que a estratégia dá certo. A versão básica do hatchback impulsionou os emplacamentos e fez com que o compacto fosse o carro de passeio mais vendido do país no ano passado, algo inédito – no geral, só perdeu para a Fiat Strada. É um modelo de apelo para vendas diretas, como era o Gol, atendendo locadoras e empresas. Um sedã atenderia o mesmo público e alguns serviços de transporte, por ser mais espaçoso.
Foi nisso que o João Kleber Amaral, do Canal Carros, decidiu fazer uma projeção de como pode ficar um possível Virtus Track, aproveitando a identidade usada pelo Polo Track. Está com o mesmo para-choque, com uma imitação de grade bem larga, mas que só tem passagem de ar na parte central.
O Virtus Track deve perder elementos usados pelas demais versões, como os faróis de LED
Para deixá-lo alinhado com o Polo Track, o artista imaginou que o sedã trará a mesma grade e faróis com lâmpadas halógenas que o hatchback. Isso fará com que fique bem diferente da linha normal, com uma entrada de ar bem mais fina na linha do capô e luzes menores, sempre de LED. Na lateral está um adesivo nas saias, o que a Volkswagen usou no Polo Track 1st Edition. A traseira não mudará tanto, utilizando o mesmo conjunto de laternas. É possível que receba um para-choque mais simples, mas não espere por nada muito diferente.
E quanto à mecânica? A única opção é que receba o motor 1.0 MPI de 77 cv e 9,6 kgfm com gasolina, subindo para 84 cv e 10,3 kgfm com etanol, enquanto a transmissão é a manual de 5 marchas. O único motor acima na linha da Volkswagen é o 1.0 TSI, que deve ficar restrito ao resto da linha do Virtus, como acontece com o Polo Track. Alguns podem lembrar do 1.6 MSI, que ainda tinha um câmbio automático no Virtus, porém este motor só é utilizado pela Saveiro hoje em dia por conta das restrições de emissões e ruídos do Proconve L7. E ter um 1.0 de 84 cv não seria o fim do mundo, já que a Fiat vende o Cronos 1.0 de 75 cv.
O Volkswagen Virtus Track pode não demorar para aparecer, visto que a empresa havia prometido essa linha de carros de entrada em 2022. A fabricante prepara o anúncio de um novo ciclo de investimentos no Brasil, que será feito no dia 1º de fevereiro. A empresa disse que prepara 4 lançamentos para este ano e sabemos que três deles serão as reestilizações de Amarok, Nivus e T-Cross. Quem sabe o sedã não seja o último da lista?
Fonte: Canal Carros
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