Responsável por compartilhar com o Brasil a produção do Tracker para América Latina desde meados do ano, a fábrica da General Motors na Argentina completa 25 anos de operações em plena forma. Sediada em General Alvear, Santa Fé, a unidade recebeu importantes investimentos nos últimos meses e reforçou ainda mais o caráter exportador que passou a desempenhar dentro de nova estratégia regional da marca.
Só para a nacionalização do Tracker, por exemplo, a GM investiu cerca de US$ 300 milhões em expansão (incluindo novas linhas de produção em carroceria, montagem e pintura), além de mais de US$ 200 milhões na cadeia de autopeças. Atualmente, a planta trabalha em turno único em razão da limitação de insumos, mas a expectativa para 2023 é dobrar a produção a partir do Tracker.
Nesse sentido, as operações serão ampliadas para dois turnos e o volume produzido se aproximará da capacidade instalada da fábrica, que é de 115.000 veículos por ano. "Neste momento, a operação está abaixo de 50%, operando em um único turno e condicionada pela questão da logística e dos insumos" explicou Bernardo García, gerente de comunicações da GM Argentina.
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Aproximadamente 80% da produção terá como destino mercados de exportação, especialmente Brasil e Colômbia. A montagem do Tracker por aqui, vale lembrar, segue sem mudanças na fábrica de São Caetano do Sul (SP). Dessa forma, as unidades produzidas em Santa Fé chegam por aqui apenas como complemento, tendo em vista que a planta brasileira ficará ocupada em breve com a produção da nova geração da Montana.
Outro anúncio importante fornecido pela marca foi sobre o Cruze, produzido na mesma fábrica tanto na carroceria Sedan quanto na versão Sport6. Segundo García, o modelo tem demanda, é um produto importante para os planos locais da empresa e seguirá firme em 2023. Curiosamente, a fábrica de Santa Fé tornou-se a única no mundo a produzir o veículo, que desde 2019 saiu de linha na China, no México e nos Estados Unidos.
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