A Bugatti já reservou todas as unidades do Chiron e do Bolide, o que significa que está na hora da marca de hiperesportivos começar a desenvolver seu próximo modelo. Mate Rimac, CEO da Rimac Bugatti, deu uma entrevista ao Automotive News Europe, e disse um pouco sobre o que podemos esperar do próximo carro da empresa.
"A coisa mais fácil para nós seria pegar o [Rimac] Nevera, colocar o logo da Bugatti e iniciar as vendas. Mas eu sou contra isso. Eu sou um cara dos carros elétricos, mas um Bugatti deve ter um motor a combustão por mais um tempo. Porém será desenvolvido de uma maneira que seja financialmente viável", disse Rimac ao Automotive News Europe.
Rimac descreve o novo Bugatti como sendo "muito eletrificado" enquanto faz uso de "um motor a combustão muito atraente." Alguns rumores falam que a marca finalmente deixará de lado o conhecido W16 usado desde o Veyron, para usar um sistema híbrido, mas ainda não há qualquer informação sobre este novo motor.
Estas falas de Rimac estão alinhadas com o que já ouvimos sobre o futuro da Bugatti. No ano passado, o executivo admitiu que o novo esportivo estava em desenvolvimento há cerca de um ano e ainda deu a entender que os clientes poderiam ver um pouco do carro neste ano. Quem não tiver dinheiro para comprar um terá que esperar pela apresentação prevista para 2024. Segundo Rimac, este novo Bugatti irá surpreender, com coisas nunca vistas em um carro de produção.
As formas do próximo Bugatti ainda são um mistério. Pode não ser um carro com motor central como os anteriores. Rimac está aberto à possibilidade de fazer um cupê com capô longo ou até mesmo um esportivo com ares de SUV. O futuro da marca ainda inclui um veículo totalmente elétrico que Rimac quer lançar antes de 2030.
A Rimac e a Bugatti se uniram em 2021, com a Porsche sendo dona de 45% das ações da nova joint venture. A Rimac está construindo uma nova sede na Croácia para as duas marcas. Na mesma entrevista, Rimac diz que ele quer que o lugar seja parte da comunidade. "Nós teremos crianças andando de bicicleta, observando como trabalhamos. Eu me sentiria horrível se tivesse que excluí-los," disse ao Automotive News Europe.
Fonte: Automotive News Europe via Motor Authority
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