À venda no mercado europeu desde 2008, o sedã Insignia como conhecemos parece estar com os dias contados dentro do portfólio da Opel. De acordo com reportagem recente da revista Auto Express, o modelo abandonará o formato tradicional de três-volumes e será transformado em SUV na próxima geração. Na prática, seguirá o mesmo caminho de rivais que já migraram ou estão prestes a migrar de segmento, como Citroën C5, Ford Mondeo e Renault Talisman.

A principal razão para a mudança é justamente comercial. Sedãs tradicionais estão perdendo espaço no mercado e vendendo cada vez menos diante do avanços dos SUVs. Nos primeiros anos de comercialização - 2009, 2010 e 2011 - o Insignia emplacou algo em torno de 130 mil exemplares. Já em 2020, diante da forte concorrência de crossovers, vendeu apenas 20 mil unidades.

Galeria: Opel Insignia

Diante disso, a Opel reformulará a estratégia do modelo e o transformará em SUV por volta de 2024. Detalhes ainda são limitados, mas tudo indica que o novo modelo será um utilitário posicionado acima do Grandland (maior crossover da marca atualmente) e com capacidade para acomodar até 7 passageiros. Especulações apontam para algo aos moldes do Kia Sorento ou do Skoda Kodiaq.

A plataforma a ser usada será a base eVMP, originalmente desenvolvida pela PSA e hoje parte do grupo Stellantis. É uma das arquiteturas mais modernas da empresa e já preparada para eletrificação. Acomoda tanto conjuntos híbridos quanto sistemas totalmente elétricos.

2017 Opel Insignia Sports Tourer

Realizada a migração, ao final do ciclo de vida do Insignia, a Opel sairá definitivamente do mercado de sedãs e peruas grandes. Neste segmento, a marca já foi representada ao longo da história por nomes emblemáticos como Vectra (três gerações, sendo duas delas vendidas no Brasil) e Ascona.

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