Com apresentação oficial programada para breve (pode acontecer inclusive nas próximas semanas), a nova geração da Ranger chegará ao mercado com consideráveis avanços em termos dinâmicos e técnicos. De acordo com a Ford, a picape foi testada sob os mais rígidos protocolos de desenvolvimento e percorreu trechos de difícil acesso em várias regiões. Tudo para provar ao máximo os atributos de resistência e capacidade do novo modelo.
Só em ambientes de deserto, com temperaturas de mais de 50º e estradas severas, a Ford diz que a Ranger 2023 percorreu mais de 10 mil km. Na prática, seria como um cliente comum percorrer o equivalente a 1.250.000 km em condições de uso convencional ou ainda rodar 625.000 quilômetros com capacidade de carga máxima. Foram escolhidos para os testes ambientes de clima tropical, seco e regiões montanhosas.
Além das provas reais, o projeto incluiu inúmeras avaliações virtuais realizadas em ambiente controlado. Simulações no computador ajudaram a acelerar diversas fases do desenvolvimento e estimar como a picape deverá suportar os vários anos de uso que terá pela frente. Em laboratório, protótipos foram testados 24 horas por dia e 7 dias por semana para avaliar a resistência da suspensão. As provas eram tão intensas que seriam insuportáveis para humanos realizarem a bordo.
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Sob o capô, as versões de entrada terão motor 2.0 turbodiesel com 213 cv de potência e 50,9 kgfm de torque. Já as mais caras adotarão o 3.0 V6 turbodiesel de 253 cv e 60,8 kgfm que já é usado pela F-150. A gasolina, a opção será o 2.3 turbo já usado pela Ranger vendida nos Estados Unidos, porém agora acoplado a um sistema híbrido plug-in. Entregará 367 cv e 69,3 kgfm, prometendo fazer cerca de 33 km/litro. O câmbio poderá ser manual ou automático de 10 marchas.
A apresentação oficial deverá acontecer ainda neste ano, mas as vendas serão iniciadas apenas em 2022. No Brasil, a expectativa é que o lançamento aconteça por volta de 2023. Como acontece hoje, a Ranger chegará por aqui importada da Argentina. Por lá, a fábrica de Pacheco está recebendo investimentos da ordem de US$ 580 milhões para produzir o modelo.