O Jeep Commander é um dos lançamentos mais badalados de 2021. O novo SUV de 7 lugares aproveita muito do Compass, inclusive a plataforma, motores e a produção em Goiana (PE) e, até o momento, acumula uma boa fila de espera nas lojas. Mas se voê não quer esperar ou não tem os mais de R$ 200 mil cobrados pelo SUV, oferecemos uma curiosa opção...

O nome Commander não é novo dentro da Jeep. O SUV já teve uma geração de 2006 a 2010 e que chegou a ser importada para o Brasil em baixa quantidade e, em uma busca em sites de classificados e redes sociais, ele pode ser encontrados por menos de R$ 100.000. Vai encarar?

Nada de turbo, nem diesel. Aqui é V8!

O modelo em questão é da geração chamada de XK, que chegou a ser importada em pequenas quantidades para o Brasil - segundo a própria Jeep, foram importadas cerca de 60 unidades. Em sites especializados, ele pode ser encontrado com valores variando entre R$ 80 mil e R$ 100 mil, dependendo do ano de fabricação e do estado de conservação. A melhor parte é a motorização.

Jeep Commander Overland 4x4 2022
...e o atual. Qual você prefere?

Os anúncios que o Motor1.com encontrou eram unidades do Jeep Commander equipadas com o lendário motor HEMI V8, de câmaras hemisféricas, então nada de turbo ou diesel por aqui. Com o propulsor, é encontrado sempre uma transmissão automática de cinco velocidades e o modelo tem tração nas 4 rodas.

Porém, por se tratar de um carro com 15 anos de uso, não espere encontrar o mesmo nível de tecnologia embarcada ou de equipamentos de segurança do novo Commander. O Jeep antigo é bem equipado, mas não tem nenhum tipo de assistente de condução nem central multimídia. Porém, já traz elementos como teto solar, bancos de couro, controle de estabilidade e faróis de xenônio.

O antigo Jeep Commander

A primeira vez em que a Jeep utilizou o nome Commander para um modelo foi em salão do automóvel norte-americano de 1999, quando o SUV surgiu como carro-conceito. Além do visual futurista, aquele Commander já tinha motor elétrico, que era alimentado por célula de combustível, algo extremamente experimental para época.

Porém, o carro que chegou às ruas era bem mais convencional. O Commander começou a ser vendido como modelo de produção em 2006. O design era extremamente conservador e quadrado, como era de costume nos tempos da antiga Daimler-Chrysler. O Commander da geração XK, por outro lado, tinha uma solução interessante, com três tetos solares: um convencional na dianteira e dois menores para a segunda fileira de bancos.

Nas medidas, o antigo Jeep Commander tinha 4,78 metros de comprimento, 1,92 m de altura (com o rack de teto), 1,90 m de largura e 2,78 m de entre-eixos. Com o porte grande, capacidade para levar 7 passageiros, motor V8 e tração nas quatro rodas, o utilitário esportivo poderia chegar a pesar até 2.190 kg.

Entre 2006 e 2010, o Jeep Commander teve 4 opções de motorização dependendo do mercado. Na Europa, chegou a ser comercializado com um 3.0 V6 turbo diesel da Mercedes-Benz (OM642) com 265 cv de potência e 62,5 kgfm de torque. Havia ainda opções por um 3.7 V6 e um 4.7 V8, mas a grande estrela era o 5.7 V8 HEMI que é produzido até hoje. Na época, produzia 345 cv e 51,1 kgfm. Em todos os casos, a transmissão era automática de cinco velocidades.

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