Chegou 2023 e a hora de começar a refletir sobre como será este novo ano. Ao mesmo tempo, o Brasil se vê, mais uma vez, em um novo governo que ainda não apresentou propostas e incentivos para a indústria automotiva, uma das mais importantes que compõe o PIB local.

Fazemos agora nossas apostas sobre produção, vendas e preços. Ainda há diversos fatores que podem impactar em todos os aspectos, mas já podemos observar se 2023 será positivo, negativo ou ficará na mesma quando comparado a 2022, um ano que foi movimentado, mas não muito fácil para a cadeia automotiva. 

 

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Em produção, é esperado que as fábricas parem menos por falta de componentes. Ainda existe alguma falta de semicondutores, mas muito menos que nos anos anteriores. O abastecimento de veículos novos deverá ser mais constante e reduzindo a fila de esperas e aumentando a disponibilidade nas lojas. Isso é bom para quem quer negociar o preço na hora da compra, principalmente modelos de maior volume. 

E as vendas? Isso dependerá mais do mercado em geral. Se os preços não cairão, a disponibilidade de crédito e as taxas de juros ditarão o ritmo de vendas em 2023. O preço do automóvel não é baixo e as taxas em financiamentos também não ajudam neste momento. Nosso mercado pede um programa de renovação de frotas, que se viu envelhecida nos últimos anos por diversos fatores, mas com o cuidado com o endividamento da produção. 

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