Se há alguns anos falávamos de carros chineses como modelos e marcas populares de qualidade duvidosa, esse cenário é outro. As montadoras investiram em melhorias de qualidade, com direito a executivos, diretores, engenheiros e designers de montadoras européias e norte-americana como fonte de conhecimento. 

E alguns exemplos chegaram ou chegarão ao Brasil com essa proposta. A Caoa Chery, como o nome diz, aproveitou a experiência da empresa brasileira e hoje aposta em modelos eletrificados e SUVs e já atingem um público que antes não teriam um chinês na garagem. Muitos já pagam R$ 200 mil por um modelo na marca e se tornaram quase símbolo de status ter um Caoa Chery na garagem.

 

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Outras empresas aproveitam esse momento. A BYD já operava com ônibus e modelos comerciais elétricos, mas colocou no mercado modelos 100% elétricos premium, acima dos R$ 400 mil, como o Tan e o Han. Recentemente, apresentou seu híbrido plug-in Song Plus e o elétrico Yuan Plus, ambos abaixo dos R$ 300 mil e que realmente podem fazer a marca crescer. 

A Great Wall Motors, ou GWM, produzirá no Brasil após a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), mas por enquanto atuará importando. O primeiro modelo é o SUV Haval H6, um híbrido entre R$ 200 mil e R$ 300 mil cheio de tecnologias embarcadas, visual com detalhes exclusivos para nosso mercado e uma estrutura de vendas diferente, com alta aposta na assinatura. Será uma fase para os Made In China?

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