Não é de hoje que falamos sobre o que acontecerá com os modelos populares. Mas os recentes acontecimentos da indústria e do mercado estão empurrando cada vez mais os carros mais simples e baratos para "debaixo do tapete". Eles não estão saindo de produção, mas encontrá-los nas ruas e nas lojas é cada vez mais uma tarefa mais difícil. 

Basta observar o show room de uma concessionária. Procure um Fiat Uno ou um Chevrolet Joy e encontre no mínimo um Argo ou um Onix, provavelmente em versões mais completas, ou então algum outro modelo acima. A busca pelo maior lucro a cada carro vendido e as dificuldades com matéria-prima estão levando montadoras a focar em produtos mais rentáveis. 

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Mas os populares não devem acabar assim tão rápido. Se não nas lojas, eles deverão estar disponíveis em um futuro próximo em programas de aluguel e assinatura, oferecidos com um valor fixo mensal que já inclui despesas como seguro, documentação e manutenção. Já vemos modelos como o Renault Kwid oferecidos pelas próprias montadoras em programas próprios de assinatura. 

O mercado também pode ser colocado como "culpado" por este movimento. O consumidor pede cada vez mais equipamentos nos automóveis e, ao mesmo tempo, a legislação exige itens como airbags, ABS, Isofix e cinto de segurança de 3 pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes. Custos, são repassados ao consumidor pelas montadoras, assim como o ar-condicionado, direção elétrica e vidros elétricos. 

Mobi e Kwid
Fábrica da Fiat em Betim - Produção do Uno

Diversos fatores podem indicar mais de um caminho para os modelos populares. Um "novo normal" do mercado, a rentabilidade dos produtos para as montadoras e até mesmo o comportamento do consumidor e as novas tendência. Ouça nosso podcast desta semana para entender bem essa história!

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