A Renault passará por uma grande reestruturação global, incluindo marcas do grupo como Alpine, Dacia e Lada. Com foco em uma margem maior de lucros e redução de custos, terá uma larga simplificação na sua cadeia de produtos, plataforma e motores, além de investir em segmentos mais rentáveis, com maior valor agregado dos produtos.
Um dos destaques da apresentação feita nesta semana foi o Bigster. O inédito SUV médio é importante por diversos aspectos, já que mostra que a Dacia, marca de baixo custo do grupo, terá evoluções em seus produtos, como o uso da plataforma global da empresa. Trata-se de um modelo de segmento superior, posicionado acima do Duster e que, quando vendido no Brasil, será mais um concorrente do Jeep Compass. Mas isso só deverá acontecer lá para 2024 ou 2025.
Os efeitos no Brasil ainda não são completamente conhecidos, mas já há alguns indícios. Recentemente, Sandero e Logan ganharam uma nova geração na Europa, mas devem chegar ao Brasil diferentes e provavelmente com novos nomes - até mesmo retomando o nome Clio. Também devem ser os primeiros produtos produzidos no Brasil pela Renault com a nova plataforma modular CMF-B, já usada na Europa.
Anunciada desde 2019, a Stellantis começou a operar oficialmente nesta semana. Com isso, PSA e FCA agora são apenas uma só e formam o 4º maior grupo automotivo do mundo, reunindo marcas como Peugeot, Citroën, Fiat e Jeep debaixo do mesmo guarda-chuva. Isso trará diversos efeitos nos próximos anos, inclusive no Brasil, onde devemos ver mudanças estruturais nas empresas e novidades nos produtos, como uso de motores da FCA (os novos Firefly turbo) e plataformas da PSA nas futuras gerações de modelos de todas as marcas operantes por aqui.
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