O Volkswagen Polo como conhecemos definitivamente não terá vida longa no portfólio europeu da empresa. Conforme vem especulado, o modelo não ganhará nova geração com motores tradicionais e acabará saindo de linha para dar lugar a inédito compacto elétrico. O fim da produção já foi anunciado na fábrica de Navarra, na Espanha, e tem até data programada para acontecer: primeiro semestre de 2024.
De acordo com o site francês L'Argus, a produção do Polo ainda continuará em outros lugares do mundo, como África do Sul, Brasil e China, porém nenhum deles abastecerá a Europa. Dessa forma, a fábrica espanhola continuará em atividade montando apenas os SUVs Taigo (versão europeia do Nivus) e T-Cross. Os crossovers seguirão em linha até o final do ciclo de vida atual (2025 e 2027, respectivamente) e, assim como o Polo, não ganharão novas gerações tradicionais.
Com a saída do Polo, a fábrica de Navarra terá seu volume anual de produção reduzido para 250.000 unidades em 2024 e apenas 150.000 em 2025. A partir daí, importantes investimentos em eletrificação serão aplicados na planta e, já em 2026, o ritmo de produção voltará a subir, alcançando 200.000 unidades. Para 2027, a meta é produzir 300.000 veículos.
Os números já levam em conta os inéditos crossovers elétricos que serão produzidos no complexo. Ao que tudo indica, serão montados por lá a versão SUV do ID.2 e seus respectivos equivalentes das marcas Skoda e Seat. Na prática, serão os sucessores elétricos de T-Cross, Kamiq e Arona, respectivamente.
Volkswagen ID.2all
Já o ID.2, responsável por suceder o Polo, será produzido na fábrica de Martorell, também na Espanha. Chegará ao mercado em 2025, ou seja, cerca de um ano depois do adeus do Polo. Levando em conta a força comercial do nome, especulações indicam que a Volkswagen poderá adotar o batismo ID.Polo no carro de produção.
A nova estratégia, vale lembrar, vale especialmente para a Europa. Em outros mercados, como o Brasil, os Volkswagen Polo e T-Cross seguirão em linha normalmente, ainda mais levando em conta que o processo de eletrificação por aqui não está tão avançado quanto no Velho Continente.
Fonte: L'Argus
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