A Volkswagen anunciou mais uma paralisação em suas fábricas devido a falta de semicondutores na indústria, que vai interromper a partir de 21 de junho a produção das unidades de São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP) e de São José dos Pinhais (PR). Vale lembrar que a VW já suspendeu em outro momento sua produção nas plantas de Taubaté (SP) e na citada planta paranaense, inclusive pelo mesmo período, conforme anúncio no último dia 31 de maio.

Com essa nova paralisação, os modelos Polo, Virtus, Nivus, Saveiro (feitos na unidade do ABC paulista), Fox e T-Cross (produzidos em São José dos Pinhais) deixarão de ser produzidos por 10 dias. A fábrica de motores da marca em São Carlos (SP) também terá suas atividades suspensas. Com esse novo comunicado, é a segunda vez que a Volkswagen “desliga a chave” da linha de montagem de suas fábricas em 15 dias.

Galeria: Volkswagen T-Cross - Fábrica São José dos Pinhais

Produzidos na fábrica de Taubaté, tanto o Gol como o Voyage não foram atingidos dessa vez e estão com sua produção sendo retomada agora por conta da parada anunciada no final de maio. A Volkswagen ainda alertou que a situação daqui para frente será complicada, já que novas paralisações deverão acontecer mais para frente, caso a falta de semicondutores na indústria persista – o que infelizmente deve ocorrer por alguns anos de acordo com especialistas. Veja abaixo parte do comunicado oficial com a explicação da montadora:

“Uma escassez significativa de capacidades de semicondutores está levando a vários gargalos de fornecimento em muitas indústrias globalmente (telecomunicação, computação, eletroeletrônicos e smartphones). Isso também gerou problemas no abastecimento da indústria automotiva ao redor do mundo desde a virada do ano. O resultado são adaptações em toda a indústria na produção de automóveis, o que também afeta as marcas do Grupo Volkswagen.

“Nos últimos meses, o time da Volkswagen do Brasil tem trabalhado intensamente, em parceria com a matriz e fornecedores, para minimizar os efeitos da escassez de semicondutores para a produção em suas fábricas no Brasil. Entretanto, o cenário atual não demonstra o encaminhamento para uma solução definitiva visando a normalização do fornecimento de chips. Ao contrário, há sérios riscos de agravamento dessa situação nas próximas semanas.

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