Com o lançamento do 812 Competizione e do 812 Competizione A, a Ferrari apresentou seu motor de combustão interna mais potente para um carro de rua em toda a sua história. Com 841 cavalos de potência e 70,5 kgfm de torque, o 6.5 V12 prova que os motores aspirados ainda estão muito vivos. E tudo indica que este propulsor continuará a desempenhar um papel importante no futuro da empresa italiana.
Em declarações ao site TopGear, Enrico Galliera, diretor de marketing e comercial da marca, reconheceu que o V12 "é certamente o coração da Ferrari". E o mais importante, ele confirmou que a equipe de engenharia deseja “identificar maneiras de mantê-lo vivo”, pois os dias do V12 naturalmente aspirado ainda não estão contados.
Michael Leiters, diretor de tecnologia da Ferrari, apoiou as palavras de Galliera e afirmou na entrevista que ainda há vida no V12 e que ele pode ser aprimorado para melhor eficiência e mais potência. “Definitivamente, temos que fazer muita pesquisa e desenvolvimento para manter - como Enrico mencionou antes - este pilar da Ferrari". Um ponto que ele destacou como um grande desafio, no entanto, foi a nova norma de restrição de emissões cada vez mais rígida.
Os ajustes no motor do 812 Competizione são pequenos, mas o foco está nos detalhes. Segundo relatou o TopGear, o novo V12 apresenta um revestimento de carbono semelhante ao diamante nos pinos do pistão e rebalanceamento, além de pistões redesenhados e novos cabeçotes. Há também um sistema de admissão refeito.
Se tivermos que resumir, parece que ainda há espaço para melhorias na máquina naturalmente aspirada da Ferrari. Mas também é bom saber que a empresa possui “tecnologias para decidir qual será a melhor opção no futuro”, embora não espere por grandes atualizações. Afinal, já estamos muito próximos do potencial máximo do motor V12 que chega a 9.500 rpm.
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Fonte: TopGear
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