O carro mais emblemático da Honda sempre será o Civic. Mesmo que agora não seja mais produzido no Brasil, o sedã ainda é muito importante para a marca no país. De volta ao mercado brasileiro, agora importado da Tailândia e somente na versão híbrida, quebrando completamente a fórmula usada até então.

Não é exagero dizer que é quase outro carro. Manteve os atributos que os proprietários sempre gostaram, como a resposta da direção e a posição de dirigir. Só que a motorização muda o jogo por ser um híbrido diferente do seu principal rival, o Toyota Corolla Hybrid. Sim, ambos usam uma bateria bem pequena e são carregados pelo movimento do veículo. Só que o Civic aproveita o motor 2.0 como gerador enquanto o carro está em baixa velocidade, só usando o propulsor a combustão para mover o sedã em velocidades mais altas.

 

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O resultado desta combinação é que o Civic tem um nível de rendimento energético bem alto. No nosso teste, registrou 21,7 km/litro na estrada e 23,5 km/litro na cidade, com gasolina no tanque. O número oficial do Inmetro é de 15,9 km/litro e 18,3 m/litro, respectivamente.

Também aproveitou para dar um salto tecnológico, com a adoção de um painel de instrumento digital e uma nova central multimídia, seguindo os últimos lançamentos da marca. No entanto, será inalcancável para muitos. Sim, o Civic sempre custou bastante como todo sedã médio. Porém, a nova geração chegou R$ 244.900, tornando-se o sedã médio mais caro do país de uma marca generalista. Como comparação, o Toyota Corolla Altis Hybrid Premium custa R$ 190.590 e o Volkswagen Jetta GLI é comercializado por R$ 226.900.

Qual é o plano da Honda para o Civic? Vale pagar tudo isso pelo sedã? Afinal, ainda será um gasto muito grande para trocar de carro, mesmo para quem hoje tem um Civic Touring 1.5 turbo. Dê o play e ouça nossas impressões.

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