A Renault acaba de oficializar na Europa a apresentação do reestilizado Captur 2025. À venda desde 2019, o modelo - que é de segunda geração e nunca foi oferecido no Brasil - ganha atualizações baseadas na nova identidade da marca e se aproxima de lançamentos recentes, como os elétricos Scénic e Mégane. As novidades também incluem versão Esprit Alpine, acabamento melhorado e mais equipamentos.
Por fora, a dianteira foi praticamente toda redesenhada. Destaque para as chamativas luzes diurnas de LED no para-choque, o logotipo de diamante renovado e os faróis com formato mais delgado. Além disso, o capô ficou mais plano e a grade ganhou elementos pontilhados. Na traseira, a Renault adicionou novo emblema e lanternas com arranjo interno de iluminação atualizado.
No geral, a Renault aproveitou o facelift para agregar mais personalidade ao Captur a fim de diferenciá-lo do clone Mitsubishi ASX, que mudou recentemente no mercado europeu e passou a ser um rebadge do modelo francês.
Na gama de versões, a variante Esprit Alpine chega para tomar o lugar da antiga RS Line no topo do catálogo. Os clientes poderão escolher entre nada menos que 14 combinações de cores para a carroceria. As rodas também são novas, sendo de aço com 17 polegadas no Captur mais simples e de 19 polegadas no mais caro.
Na cabine, o painel mudou pouco e seguiu a receita de alterações mínimas em se tratando de facelifts. Entre as novidades, há sistema de entretenimento atualizado, mantendo o formato diagonal em tela de 10,4 polegadas. A Renault aproveitou a oportunidade para remover todo couro do interior, adotando materiais reciclados e renováveis. Também não há qualquer superfície cromada.
Sob o capô, a versão básica tem motor 1.0 turbo a gasolina de três cilindros com 90 cv e câmbio manual de seis velocidades. Logo acima, o propulsor 1.3 turbo de quatro cilindros produz 140 cv e funciona com a mesma caixa manual. Uma versão mais potente, com 160 cv, adota transmissão automática de dupla embreagem e 7 velocidades.
Alternativamente, são oferecidas opções híbridas. É o caso do motor 1.6 de aspiração natural que produz 94 cv e trabalha em conjunto com um motor elétrico de 36 quilowatts, um gerador de partida de alta tensão de 18 kW e uma bateria de 1,2 kWh. No total, entrega potência combinada de 145 cv. A Renault afirma que 80% da condução na cidade é feita sem o uso do motor de combustão.
Há ainda uma versão GLP (gás liquefeito de petróleo) com motor 1.0 turbo 1.0 e caixa manual de seis marchas, produzindo 100 cv de potência. Não há versões a diesel. Toda produção do Captur é concentrada em Valladolid, na Espanha. No Brasil, o Captur - ainda de primeira geração - saiu de linha no ano passado. A oferta de SUVs da marca por aqui se resume ao Duster e ao Kardian.
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