Com a entrada em vigor das novas regras de emissões de poluentes e ruídos no ano quem, a sétima fase do Proconve deverá decretar o fim de alguns modelos e motores veteranos em nosso mercado. No caso da Fiat, isso acarretará na morte de um de seus modelos mais baratos e um de seus motores mais longevos.

Fontes ligadas à marca afirmaram que o Fiat Grand Siena será um dos modelos descontinuados a partir do ano que vem devido à entrada em vigor das novas regras. O sedã foi apresentado em 2012 e era o último carro da empresa a utilizar a plataforma do Palio de segunda geração.

Galeria: Fiat Grand Siena GNV (avaliação)

Hoje, o Grand Siena é oferecido com opções de motores 1.0 ou 1.4 flex, custando a partir de R$ 63.490. Com o motor maior, o sedã da Fiat é o último carro oferecido no Brasil com o opcional de preparação para utilização do Gás Natural Veicular (GNV), configuração que o Motor1.com avaliou no ano passado.

Já entre os motores, o Proconve L7 acabará dará fim à longa vida do motor E.Torq em nosso mercado. Apresentado em 2010 em substituição aos propulsores de origem GM que a Fiat utilizava, teve versões 1.6 e 1.8, sendo o último encontrado até hoje em Argo, Cronos, Toro e Doblò, além do Jeep Renegade.

Cronos virá ao resgate

Hoje, o Fiat Cronos mais barato, na versão 1.3, está custando R$ 74.490. Nessa faixa de preço, o sedã mais novo da marca não seria capaz de substituir propriamente o Grand Siena como opção três volumes de entrada. No entanto, a Fiat também já teria um plano para não deixar esta fatia do mercado.

Fiat Cronos Drive 1.3 S-Design 2022

Com o fim do Grand Siena a partir de 2022, a Fiat deverá colocar em seu lugar uma versão mais simplificada do Cronos, mas equipada com o motor 1.0 Firefly de três cilindros que hoje já equipa o seu respectivo hatch, o Argo. A estratégia seria a mesma também: ter uma opção com tarifação menor por conta do motor 1.0 e bem espartana na lista de equipamentos de série para baixar o preço.

No caso específico do Cronos, que ainda tem opções com o motor 1.8 E.Torq que será aposentado, além de perder as configurações mais potentes, o sedã deixará de oferecer a opção de câmbio automático. A resposta virá com a adoção do futuro câmbio automático CVT da Fiat, que estreará no Pulse, que então trabalharia em conjunto com o atual motor 1.3 aspirado. Nas versões mais caras, o 1.8 será substituído pelo 1.0 turbo que também aparecerá primeiro no aventureiro da Fiat, acompanhado pelo câmbio automático de seis marchas hoje visto no Jeep Compass.

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