Poucas semanas depois da apresentação inicial para a imprensa, a Nissan finalmente divulga na Índia detalhes a respeito dos preços do aguardado crossover Magnite. Desenvolvido com foco em mercados emergentes, o modelo representará a marca em um dos segmentos mais competitivos do país e disputará clientes com Ford EcoSport, Kia Sonet, Hyundai Venue e Mahindra XUV300.
Para enfrentá-los, terá como principal diferencial os preços bastante competitivos. Mais barato do que todos os principais rivais, o Magnite custa a partir de 499.000 rúpias, cerca de R$ 35.430 numa conversão direta. Para efeito de comparação, o concorrente mais próximo em termos de preço inicial é o Kia Sonet, que começa em 671 mil rúpias (aproximadamente R$ 47.640).
Na prática, o Magnite indiano tem preço inferior ao de segmentos inferiores, como o de hatchbacks de entrada representado por modelos como Suzuki Swift (519 mil rúpias) e Tata Altroz (544 mil). A gama de versões é formada pelos acabamentos XE, XL, XV, XV Premium e XV Premium. O mais em conta, como já dito, começa 499.000 rúpias, enquanto o de topo sai por 945 mil (R$ 67.100).
Até mesmo na variante topo de linha os preços são inferiores aos cobrados pela concorrência. O Kia Sonet mais caro, por exemplo, sai por 1.289.000 rúpias (R$ 91.519), enquanto o Hyundai Venue de topo custa 1.148.000 (R$ 81.500) e o Tata Nexon 1.114.000 (R$ 79.100). No entanto, convém lembrar que, dependendo do caso, as variações de preço podem ser explicadas por diferenças na lista de equipamentos.
Alguns itens de série dos rivais são opcionais no Magnite. O pacote 'Tech Pack', por exemplo, é oferecido à parte por 39.000 rúpias (R$ 2.750) e inclui, a partir da versão XV, itens como carregador sem fio para celulares e sistema de som JBL. No design, o esquema de cores em dois tons, com teto contrastante com a carroceria, também é opcional em algumas versões pelo preço de 14.000 rúpias (cerca de R$ 1.000).
Sob o capô, são oferecidas duas opções de motorização: 1.0 de 3 cilindros em versão aspirada de 72 cv e 9,7 kgfm de torque, e turbo com cerca de 100 cv. O câmbio pode ser manual ou automático do tipo CVT. A plataforma usada é a CMF-A+, versão modificada da arquitetura do Renault Kwid e que é usada também em variantes do sub-compacto, como a minivan Triber e o futuro crossover Kiger.
Em um primeiro contato, a imprensa indiana elogiou o comportamento dinâmico e a boa oferta de espaço interno. Apesar de ser o mais estreito entre os rivais (1,75 m), o Magnite consegue acolher bem os ocupantes. O motor turbo também mostrou agilidade para mover a crossover de apenas 1.039 kg e, segundo a Nissan, tem consumo de até 20 km/litro. Outros pontos positivos foram o funcionamento do câmbio CVT e a oferta de conectividade na cabine.
No Brasil, o lançamento é aguardado para 2022, com produção local e posicionamento abaixo do Kicks, ocupando o lugar do recém-falecido March. Na prática, deverá enfrentar as versões de entrada do Ford EcoSport, Honda WR-V e o futuro SUV da Fiat desenvolvido com base no Argo.
Fotos: Autocar India
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