Cotados para o Brasil, Renault Kiger e Nissan Magnite finalizam testes juntos
Construídos sobre a plataforma do Kwid, SUVs de entrada devem chegar ao mercado em breve
Principais lançamentos do grupo Renault-Nissan no segmento de SUVs de entrada em mercados emergentes, os modelos Kiger e Magnite apareceram lado a lado em flagra recente captado na Índia. Desenvolvidos sobre a plataforma CMF-A+ (versão alongada da base do Kwid), ambos chegarão ao mercado com pretensões bastante ambiciosas e a missão de abocanhar uma fatia do crescente nicho de utilitários pequenos.
Os dois terão menos de 4 metros de comprimento (característica que rende vantagens tributárias na Índia) e design alinhado com as diretrizes mais recentes de cada marca. O objetivo será conquistar o público jovem e, para isso, traços mais dinâmicos e chamativos darão o tom geral do visual. O interior também promete recursos atuais, especialmente itens de conectividade e conveniência.
Galeria: Flagra: Renault Kiger e Nissan Magnite
Ainda inédito, o Kiger terá dianteira com conjunto óptico dividido em dois níveis e logotipo da Renault destacado no centro da grade. Contará ainda com rack de teto, as tradicionais molduras plásticas nas caixas de roda, maçanetas do tipo puxador e dois limpadores de para-brisa (contra apenas um do Kwid). Por dentro, o painel será muito parecido com o da minivan Triber, tendo apenas diferenças sutis na questão de cores e texturas.
Sob o capô, o conjunto mecânico também será emprestado dos irmãos: motor 1.0 de três cilindros a gasolina em versões aspirada e turbo com até 95 cv. O câmbio poderá ser manual de 5 marchas ou automatizado AMT. A estreia está programada para outubro, com vendas logo na sequência. No Brasil, o lançamento ainda não foi confirmado, mas seria como posicioná-lo no lugar hoje ocupado pelo Sandero Stepway.
Por sua vez, o Magnite já foi adiantado através de conceito. Bastante inspirado nos SUVs globais da Nissan (especialmente no Kicks), tem linhas arrojadas e que devem agradar o público alvo. Na cabine, o painel exibe linhas dinâmicas e modernas que pouco devem mudar na migração para o carro definitivo. No geral, haverá variedade de revestimento e texturas, além de detalhes na mesma cor da carroceria. No campo tecnológico, o destaque fica por conta da tela do sistema multimídia, de medidas generosas e ligeiramente voltada para o motorista.
As opções de motorização ainda não foram oficializadas, mas as principais apostas vão para o 1.0 de três cilindros em versão aspirada de 72 cv e 9,7 kgfm de torque, e turbo com cerca de 100 cv. O câmbio poderá ser manual ou automático do tipo CVT. A chegada ao mercado deverá acontecer apenas em 2021, portanto depois do primo Kiger. No Brasil, o lançamento é aguardado para 2022, com produção em local e posicionamento abaixo do Kicks.
Fonte: GaadiWaadi.com
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