Nissan Leaf vendeu mais de 400 mil unidades desde 2010
É o primeiro carro elétrico de produção em massa a atingir esta marca
Lançado em 2010, o Nissan Leaf aos poucos foi ganhando destaque na linha da fabricante japonesa. Quase dez anos depois, o hatch elétrico atinge a marca de 400 mil unidades vendidas em todo o mundo, algo inédito entre os carros EV de produção. Enquanto isso, a empresa prepara a chegada do Leaf ao Brasil, que já está em pré-venda a partir de R$ 178.400 e com entregas previstas para o 2º trimestre.
Galeria: Avaliação Nissan Leaf no Japão
O recorde registrado pelo Nissan Leaf mostra que a empresa acertou na aposta dos carros elétricos. Além de ter encontrado seu público aos poucos, conseguiu antecipar uma tendência, já que muitas outras fabricantes começaram a vender veículos EV e mesmo as mais tradicionais começaram a investir nesta modalidade. Honda e Volkswagen começarão a vender carros elétricos na Europa neste ano, a Fiat trabalha em um novo 500e e a Chevrolet quer ampliar a linha de elétricos além do Bolt - que chega ao Brasil neste ano.
Pelos dados obtidos com os proprietários, a Nissan diz que a distância percorrida pela soma de todos os Leafs vendidos passa dos 10 bilhões de quilômetros. Usando dados reais de aproximadamente 50% dos clientes, a fabricante ainda fez uma conta comparando o consumo do Versa 1.6 vendido nos EUA e o Leaf, revelando que o carro elétrico economizou 3,8 milhões de barris de petróleo por ano.
“Este grande marco é a sólida demonstração que 400 mil clientes – um número que não para de crescer – valorizam o Nissan Leaf pela segurança, conexão e empolgação que ele entrega” declara Daniele Schillaci, Vice-Presidente Executivo e diretor mundial de marketing vendas e veículos elétricos da Nissan. “O Leaf continua sendo o ícone da mobilidade Inteligente da Nissan, a nossa estratégia para mover as pessoas para um mundo melhor.”
Apesar do sucesso do Leaf, a Nissan ainda mostra hesitação em lançar outro veículo elétrico. Apresentou diversos conceitos ao longo dos anos, só que nenhum virou modelo de produção. Um dos motivos pode ser a nova estratégia de eletrificar veículos mais simples, usando o sistema e-Power que já equipa o hatch Note e a van Serena no Japão, movidos com um motor elétrico, mas que usam um motor a combustão exclusivamente para gerar energia para as baterias. Esta tecnologia está sendo testada no Brasil no SUV compacto Kicks, ainda sem data de estreia.
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Song Pro será o primeiro BYD híbrido flex nacional
Motorhome elétrico: já fizeram uma Kombi home a bateria
BYD Song Plus Premium x GWM Haval H6 PHEV34: as principais diferenças
Reino Unido: Mini Cooper foi o mais vendido em novembro
Jeep desiste do Cherokee elétrico e lançará nova geração híbrida
Ferrari 250 GTO (1962-1964), a mais perfeita tradução da casa de Maranello
Electric Days: BorgWarner planeja produzir carregadores rápidos no Brasil