Anunciado oficialmente no final de abril, o novo posicionamento estratégico da Ford para o mercado norte-americano já começa a surtir efeitos práticos. Conforme relata a agência de notícias Automotive News, o polêmico plano de ação vitimou na última sexta-feira os modelos Focus e C-Max, que deixaram de forma definitiva as linhas de montagem da fábrica do Michigan. O primeiro se despediu da unidade na carroceria sedã, enquanto o segundo teve o último exemplar produzido na versão híbrida.
O Focus até voltará a ser vendido por lá em 2019, mas desta vez importado da China a pequenos volumes apenas na variante aventureira Active. O C-Max não terá sucessor, assim como os sedãs Fusion e Taurus e o compacto Fiesta. A partir de agora, a marca irá explorar o que chama de "espaços em branco" - que seriam veículos que combinam os melhores atributos de carros e utilitários. Picapes, SUVs e modelos comerciais ganharão mais espaço no portfólio, compondo aproximadamente 90% da linha norte-americana até 2020.
Em seu melhor ano de vendas, 2012, o Focus emplacou nos EUA 245.922 unidades. O C-Max, por sua vez, chegou ao pico em 2013, com 35.210 exemplares entregues. Apesar disso, as vendas vinham caindo e especialistas estimam que a Ford perdia todo ano cerca US$ 800 milhões vendendo carros compactos (padrões locais).
Os reflexos dessa nova estratégia em mercado internacionais, como o Brasil, ainda são desconhecidos.
Fonte: Automotive News
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