GM diz aos EUA que, sem incentivos, elétricos serão prejudicados
Governo norte-americano avalia extinção dos atuais benefícios, que podem chegar a US$ 7.500
Em anúncio realizado nesta semana, a General Motors demostrou profunda preocupação com as intenções do governo dos Estados Unidos de acabar com a concessão de incentivos fiscais para veículos elétricos. Por meio da CEO Mary Barra, a empresa afirmou que, se o congresso levar adiante a proposta de corte, as vendas de modelos elétricos no mercado norte-americano sofrerão "um forte impacto". Atualmente, as benesses concedida para os compradores de carros do tipo podem chegar a US$ 7.500 por unidade, variando conforme o estado e o nível de tributação.
A eliminação dos benefícios é a contra-partida sugerida pelo governo para reduzir a carga de impostos sobre as empresas, mas a indústria como um todo se opõe ao projeto. Ao mesmo tempo, conta com o apoio de uma série de entidades ligadas ao meio ambiente, que exercem pressão para que o congresso não siga com a proposta. "Eu sou a favor da permanência dos incentivos no código tributário", disse Barra. Segundo a executiva, a redução (ou até mesmo extinção) dos benefícios fará com que potenciais compradores pensem duas vezes na hora de fechar negócio em um elétrico.
A medida pode afetar diretamente as vendas do Chevrolet Bolt, que acumula grandes chances de chegar ao Brasil em 2018.
Fotos: Divulgação e Arquivo Motor1.com
Galeria: Chevrolet Bolt EV 2017
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