Quando a Dodge publicou "flagras" do novo Charger Daytona nas mídias sociais, imaginamos que a estreia não estaria longe. O esportivo prepara-se para ganhar uma nova geração, desta vez como um carro elétrico. Agora, temos a notícia de que a revelação oficial está, de fato, bem próxima. Reserve a data para 5 de março.

Um porta-voz da Dodge confirmou a data da revelação ao Motor1.com quando contatado por e-mail. O vice-presidente sênior Matt McAlear revelou detalhes no recente J.D. Power Auto Summit em Las Vegas. De acordo com o site Automotive News, ele disse que o novo elétrico não estaria focado em ter uma autonomia grande ou baixos coeficientes de arrasto, chamando-o de  "a próxima geração dos muscle cars".

A grande questão agora é o que mudou em relação ao que vimos e ouvimos desde que o conceito Charger Daytona foi anunciado em 2022. O carro foi revelado como um protótipo de quase pronto para produção, com grande parte do design mantido no modelo que a Dodge está mostrando nas mídias sociais.

Algumas das linhas extravagantes da carroceria foram atenuadas, e os espelhos laterais têm um formato convencional. Mas os faróis estreitos o lado da entrada de ar foram mantidos, asssim como a passagem de ar no capô. A traseira volumosa também é muito parecida com o conceito, e a Dodge teve a gentileza de confirmar o nome Daytona para nós.

Quanto ao que está sob a carroceria, a Dodge revelou várias configurações elétricas possíveis durante o SEMA Show de 2022. O Charger Daytona básico poderia começar com cerca de 455 cv, mas uma variante Banshee de motor duplo de 800 volts deve ultrapassar os 800 cv. Rumores não confirmados dizem que esse número pode chegar perto de 900 cv, superando efetivamente o mais potente Charger com motor Hellcat da geração anterior.

 

O maior mistério é se um motor de combustão interna também impulsionará o Charger. A Dodge ainda não se comprometeu publicamente, optando por não confirmar nem negar os rumores. Se for verdade, acredita-se que o motor de seis cilindros em linha de 3,0 litros com turbocompressor duplo seria o escolhido, e esses modelos seriam simplesmente Chargers em vez de Charger Daytonas. Considerando a posição da Ford de manter o Mustang V8 vivo e próspero, sem mencionar a queda na demanda de veículos elétricos, um Charger movido a combustão ao lado de um Daytona elétrico faz sentido.

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