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Mitsubishi lança a nova L200 Triton 2024 e adianta futuro até da Nissan

Sexta geração da picape média está ainda mais capaz e equipada - e ainda dará origem à próxima Frontier

Mitsubishi L200 Triton 2024

Uma das picapes médias mais tradicionais do segmento, a Mitsubishi L200 Triton 2024 é apresentada oficialmente. Em sua sexta geração, a caminhonete mudou completamente, trazendo uma nova plataforma (que ainda será usada pela Nissan Frontier), uma identidade visual diferente e até mudanças para o motor 2.4 turbodiesel, para que esta seja a L200 Triton mais robusta de todos os tempos.

Segundo a fabricante, a Mitsubishi L200 Triton 2024 tem uma rigidez torcional 60% maior por conta de todas as mudanças feitas. A carroceria usa aço de alta tensão, reduzindo o peso em comparação à geração anterior. A caçamba foi redesenhada, ficando 45 milímetros mais baixa, para que tenha uma distância de 820 mm em relação ao solo, facilitando o acesso. A picape está maior, medindo 5.360 mm de comprimento, 1.930 mm de largura, 1.815 mm de altura e com um entre-eixos de 3.130 mm. Ou seja, é 8 centímetros mais longa, 9 cm mais larga, 2 cm mais alta e o entre-eixos está 13 cm maior.

Dependendo da configuração, terá os sistemas de tração 4x4 Super Select 4WD-II e Easy Select 4WD. O primeiro trabalha com o diferencial blocante central, enviando 40% da força do motor para as rodas dianteiras e 60% para as traseiras. Este sistema mais sofisticado de tração nas quatro rodas tem quatro modos: 2H (tração traseira), 4H (4x4), 4HLc (4x4 com bloqueio do diferencial central) e 4LLc (reduzida com bloqueio do diferencial central). Além disso, tem nada menos do que sete modos de condução: Normal, Eco, Gravel (cascalho), Snow (neve), Mud (lama), Sand (areia) e Rock (pedras).

A suspensão foi totalmente revista e agora usa duplo A (também conhecida como Double Wishbone) na dianteira, com um conjunto de feixe de molas mais leve na traseira. As versões com a tração 4x4 recebem um controle ativo de guinada para melhorar o comportamento nas curvas ao aplicar o freio de leve na roda dianteira no lado de dentro da curva. Claro, traz assistências como sistema de descida e partida em rampas.

Mitsubishi L200 Triton 2024

Até agora, a Mitsubishi só menciona um motor, o 2.4 turbodiesel. Embora diga que seja “novo”, não revelou quais foram as mudanças feitas, comentando somente sobre as configurações disponíveis. Será oferecido em três formas: 149 cv e 33,6 kgfm; 183 cv e 43,8 kgfm; e 204 cv e 47,9 kgfm. A versão atual vendida no Brasil também usa um 2.4 turbodiesel, de 190 cv e 43,9 kgfm. Os clientes poderão escolher entre uma transmissão manual ou automática, ambas de 6 marchas – uma decepção para quem esperava a caixa de 7 posições.

O visual mudou completamente em comparação ao atual, com a Mitsubishi anotando uma nova identidade. A grade agora é dividida em três seções horizontais, ficando bem mais alta. A marca trouxe de volta o contorno em “C” na área dos faróis, porém com outra proporção. Segue com faróis divididos, usando uma linha fina em LED logo abaixo do capô para a iluminação diurna e o conjunto principal logo abaixo.

Mitsubishi L200 Triton 2024

Do lado de dentro, a Mitsubishi mexeu um pouco mais na L200 Triton, mas não espere por uma revolução. Ainda tem contadores analógicos, sem apostar em um painel de instrumentos digital. Tem comandos separados para o ar-condicionado, além de outras funções, posicionados logo abaixo da central multimídia. A marca não falou muito sobre a tecnologia embarcada, revelando apenas que terá controle de cruzeiro adaptativo, sensor de ponto cego, assistente de permanência em faixa, alerta de tráfego cruzado e frenagem automática de emergência.

A nova Mitsubishi L200 Triton 2024 já começou a ser vendida na Tailândia e chegará ao demais mercados da Ásia e Oceania ao longo dos próximos cinco meses. E quanto ao Brasil? A HPE Autos, representante oficial da marca no país, tem reduzido o tempo de espera para os lançamentos nacionais. Como a picape é feita em Catalão (GO), é possível que a empresa repita a estratégia usada anteriormente, trazendo a picape importada em um primeiro momento para depois iniciar a produção nacional.


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