Vendendo mais que Toyota, GWM cogita fabricar Haval H6 no Brasil

Ontem (1/6), a GWM divulgou os resultados de vendas da marca no mês de maio. Foi o primeiro mês fechado de emplacamentos da empresa e o resultado surpreendeu. Hoje operando apenas com os SUVs eletrificados da linha Haval H6, a GWM registrou o emplacamentos de 960 unidades.

O número teria sido o suficiente para que o Haval H6 fosse o SUV híbrido mais vendido do mês passado, superando até mesmo o Toyota Corolla Cross, que tem duas versões eletrificadas. O H6 tem versões híbrida convencional (HEV), híbrida plug-in (PHEV), e PHEV GT, com proposta mais esportiva.

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Durante a apresentação dos resultados de maio, a GWM confirmou que o primeiro lote que desembarcou no Brasil, com 1.600 unidades, já está vendido. Outro navio, com 1.000 unidades extras, já está no porto de Vitória (ES) e traz as primeiras unidades do Haval H6 PHEV e Haval H6 GT PHEV que serão oferecidas à pronta entrega nas cores branca, preta e cinza.

De acordo com a GWM, a alta procura pelo Haval H6 no Brasil surpreende a empresa, tanto na operação nacional quanto na China. A fabricante estaria agora já estudando a viabilidade de nacionalizar o SUV híbrido, usando a fábrica da marca em Iracemápolis (SP). Caso se confirme, o H6 se juntará à picape híbrida Poer e um inédito SUV de luxo que serão produzidos no interior paulista nos próximos anos.

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O que o Haval H6 oferece?

Terminado o período de pré-vendas, a GWM aumentou os preços dos modelos Haval H6. O modelo de entrada híbrido convencional parte de R$ 214 mil, contra os R$ 209 mil cobrados na pré-venda. Parece até ser um reajuste de R$ 5 mil, o que seria até pouco considerando o valor do carro. Porém, este preço é para o carro sem o teto-solar, item que estava nas unidades para os primeiros clientes. Assim, o aumento real é de R$ 15 mil, pois o H6 Premium HEV é vendido por R$ 224 mil. 

A situação do H6 PHEV é um pouco diferente. O preço de R$ 269 mil foi mantido para o carro, porém o teto-solar virou um opcional por R$ 10 mil – ou seja, o valor subiu R$ 10 mil na comparação com a pré-venda. Fechando as mudanças está o H6 GT, com visual de SUV-cupê e uma pegada mais esportiva, que teve o maior aumento, de R$ 16 mil. Por outro lado, não perdeu nenhum equipamento. O wallbox, fornecido pela WEG, será vendido por R$ 6 mil para as versões PHEV.

O Haval H6 de entrada usa 1 motor elétrico trabalhando conjunto a um 1.5 turbo a combustão, gerando 243 cv e 54 kgfm de torque. De acordo com a GWM, com este conjunto, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e, pela etiquetagem do Inmetro, faz 12,3 km/litro na cidade e 13,6 km/litro na estrada, sempre com gasolina.

No caso do H6 plug-in (PHEV e GT PHEV), a motorização é a mesma, mas entrega 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque, com a adição de mais um motor elétrico. É bem mais rápido, chegando a 100 km/h em 4,9 segundos. Sendo assim, o plug-in tem tração integral e usa o sistema E-Traction, que prioriza o uso dos propulsores elétricos. 

Sua bateria tem capacidade de 34 kWh, o que garante até 170 km de alcance, já homologado no ciclo NBR, sendo capaz de fazer 25 km/litro no ciclo urbano e 28,6 km/litro no rodoviário, de acordo com o Inmetro. O Haval H6 GT tem o mesmo conjunto do modelo híbrido plug-in, porém com caimento de teto e para-choques exclusivos para sua proposta mais esportiva. Para ele, a GWM declara uma aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, enquanto o consumo cai para 24,7 km/litro na cidade e 18,2 km/litro na estrada.

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