Nesta edição do Semana Motor1.com, nem todos os destaques foram lançamentos. Tivemos sim novidades da Chevrolet, com o Tracker 2024 recebendo as versões RS e Midnight, mas ainda flagramos o registro de uma nova rival da Honda Biz pela brasileira Avelloz, que hoje só comercializa ciclomotores.
Também foi uma semana de recorde de vendas, com a Ram tendo um grande crescimento no primeiro trimestre, enquanto prepara um lançamento. A Volkswagen ainda contratou mais operários na expectativa pela chegada da nova Saveiro 2024 e, mais importante, a Anfavea comentou sobre o carro popular a etanol.
Galeria: Chevrolet Tracker Midnight 2024
Chevrolet Tracker RS e Midnight 2024
A Chevrolet revelou a linha 2024 do Tracker com duas novidades importantes: a introdução das versões Midnight e RS. A primeira ficou situada entre as versões LT e LTZ, ainda como motor 1.0 turbo e custando R$ 141.960. Já a segunda já tem motor 1.2 turbo e fica entre as versões LTZ 1.0 e Premier 1.2 custando R$ 159.750.
O Tracker Midnight 2024 tem todos os equipamentos da versão LT, acrescentando rodas de liga leve e uma série de acabamentos escurecidos e emblemas alusivos. Já a RS tem um visual mais esportivo, com grade exclusiva, teto solar e faróis de LED. Na prática, serve como opção de entrada para o SUV com motor 1.2.
A patente da Avelloz AZ 125
A Avelloz é atualmente a oitava marca de motos mais vendida do Brasil, comercializando apenas o ciclomotor AZ1. Nesta semana, nós flagramos um registro para a patente de um segundo modelo da empresa. Pelo nome registrado, deve ser a primeira moto propriamente dita da Avelloz.
Trata-se da AZ 125 que, pelo visto, deve ser mais uma rival para a Honda Biz nessa categoria. Há poucas informações a respeito de seu lançamento, mas as imagens de patente aparentavam ser fotos do produto real, indicando que a moto já estaria por aqui. O que foi possível ver é que a moto já tem rodas de liga leve e freio a disco dianteiro, por exemplo.
Galeria: Flagra mostra faróis e lanternas da nova Ram pela primeira vez
Ram com recorde no Brasil e novidades
A crise de vendas do setor automotivo não parece ter acometido a Ram. A marca de picapes grandes vendeu 2.433 unidades no primeiro trimestre do ano. Isso representou um crescimento de 519% na comparação com o mesmo período do ano passado. Somente neste mês de março, a marca também passou o marco de mais 1.000 unidades emplacadas em um único mês, com 1.171 picapes comercializadas.
E isso está acontecendo antes mesmo de Ram apresentar sua inédita picape média nacional, que será fabricada em Goiana (PE). Ela aproveitará o Grupo Stellantis para utilizar a plataforma Small Wide 4x4, a mesma de Fiat Toro e de modelos da Jeep como o Commander, por exemplo. É provável que a nova Ram use o motor 2.0 turbodiesel dos demais modelos, mas os flagras mais recentes mostram que ela terá identidade própria da Ram.
Volkswagen contrata para a Saveiro 2024
Nesta semana, a Volkswagen confirmou a contratação de mais 100 trabalhadores temporários para a linha de montagem da Saveiro. Os contratos são válidos até o final do ano e pode indicar que a montadora está esperando uma demanda mais elevada para a picape veterana daqui até o final de 2023.
A expectativa é a de que a VW apresente ainda neste ano uma reestilização para a Saveiro, que deve ser revelada como linha 2024. A picape ganhará um novo visual mais moderno e inspirado pelo Nivus e pelo Virtus, mas embaixo do capô a novidade deverá continuar usando o mesmo motor 1.6 16V flex aspirado atual.
Anfavea e o popular a etanol
Desde que começaram os boatos a respeito da retomada do carro popular, desta vez movido apenas a etanol, a Anfavea ainda não tinha se posicionado a respeito. O presidente da associação que reúne as principais fabricantes instaladas no Brasil afirmou que esta não é única alternativa para fomentar a indústria automotiva nacional.
O executivo informou que o governo estaria trabalhando com uma meta de preço para o novo carro popular de R$ 50 mil, menos até que os R$ 60 mil especulados anteriormente. No entanto, a Anfavea estaria defendendo de forma mais ativa uma renovação mais geral da frota nacional, que está envelhecendo, por meio de um acesso mais fácil a crédito.
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