Não é só no Brasil em que montadoras fecham suas plantas. Nos Estados Unidos, a Stellantis fechará a planta de Belvidere, onde produz hoje o Jeep Cherokee, após anos de instabilidade. Com isso, empregados da linha de montagem serão demitidos, algo que está causando polêmica no país. 

Esta planta opera para a Jeep desde 1965. Em comunicado publicado no Automotive News, a Stellantis cita diversos fatores para este fechamento, desde a pandemia do COVID-19, a crise dos condutores e componentes e os custos de produção dos automóveis com a eletrificação exigida por diversos mercados. Ao mesmo tempo, o Jeep Cherokee é um produto defasado no catálogo da marca.

Segundo a marca, a decisão faz parte da estratégia de ter uma operação mais otimizada e eficiente. Nos últimos anos, diversas paralizações foram feitas em Belvidere, além de demissões anteriores. A Stellantis diz que fará o possível para realocar os empregados demitidos em outras posições assim que estiverem disponíveis. Ao mesmo tempo, a Stellantis também procura uma forma de reaproveitar a fábrica de alguma outra forma. Como? É um mistério até o momento, mas podemos pensar em algo que envolva e eletrificação.

A planta de Belvidere estará em operação até o final de fevereiro de 2023. O sindicato local briga para que isso não aconteça, principalmente pelo tempo de operação e a importância da planta na região e para os trabalhadores, além de todos que estão em volta. Ao mesmo tempo, a Stellantis já declarou que todas as 14 marcas do grupo estão em crescimento, mas tem que provar seu valor nos próximos anos para continuarem vivas e operantes - leia-se dar dinheiro e lucros com o menor gasto possível, como o fechamento de plantas que não são tão eficientes.  

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