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Volkswagen troca T-Cross brasileiro pelo indiano no México; design muda

Versão fabricada na Índia tem frente com visual mais robusto e nova iluminação nas lanternas

Volkswagen T-Cross - México

Depois de aproximadamente três anos de operações, a Volkswagen do Brasil deixará de exportar unidades do T-Cross para o México. Dessa forma, o mercado local passará a ser abastecido com unidades fabricadas na Índia, mais precisamente na planta de Pune, estado de Maharashtra. A troca deverá ser oficializada já nos próximos dias e resultará em importantes mudanças mecânicas e de design para o modelo.

O T-Cross produzido na Índia carrega diversas diferenças na comparação com a versão brasileira. Com isso, os mexicanos agora terão o SUV com design mais agressivo e alterações na lista de equipamentos. A plataforma também tem modificações, sendo a chamada MQB IN (específica para os modelos indianos da VW). No mercado indiano, vale lembrar, o SUV recebe o nome de Taigun, mas no México seguirá se chamando T-Cross.

Galeria: Volkswagen T-Cross - México

Por fora, o T-Cross indiano adota dianteira com elementos próprios e pagada mais robusta. Nesse ponto, acompanha o design do T-Cross chinês e incorpora para-choque com detalhes prateados, faróis com arranjo interno de luzes próprio e malha exclusiva para a grade. Na traseira, destaque para a faixa vermelha iluminada que faz a ligação entre as lanternas (recurso inexistente no T-Cross brasileiro).

As dimensões acompanham tanto o T-Cross brasileiro quanto o chinês, ou seja, 4,20 metros de comprimento e 2,65 m de entre-eixos. Para efeito de comparação, o T-Cross europeu tem apenas 2,56 m de entre-eixos e 4,11 m de comprimento total.

No quesito motorização, os mexicanos terão a vantagem de receber o modelo equipado com propulsor 1.0 TSI de 115 cv e 18,2 kgfm, que poderá ser acoplado ao câmbio manual de 5 marchas ou automático tradicional de 6 velocidades. O T-Cross brasileiro até então exportado para lá adotava motor 1.6 aspirado.

Volkswagen T-Cross - México

A troca de versões não deve demorar para acontecer. Tanto é que o primeiro lote, composto por 1.232 unidades, já saiu do porto de indiano de Mumbai com direção ao México. Ao que tudo indica, a mesma substituição poderá ser feita posteriormente com o Virtus, que hoje chega ao mercado mexicano pelo Brasil, mas que também passou a ser fabricado na Índia.

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