A apresentação do novo Audi A3 no Brasil trouxe uma nova geração com diversas evoluções, mas ficou devendo os assistentes de condução, algo que está inclusive em modelos mais caros. Porém, a Audi explicou o motivo para isso: semicondutores. Ou melhor, a falta deles na Alemanha, onde o novo A3 é produzido. 

Segundo a Audi do Brasil, toda a sua linha oferece os assistentes de condução e segurança e não seria diferente com o A3. Porém, a crise dos semicondutores global fez com que as unidades que chegam ao Brasil não tenham os equipamentos, ao menos inicialmente. A marca diz que isso será corrigido em unidades futuras, mas não deixou claro quando, já que depende da matriz. 

Olhando o catálogo completo do novo Audi A3, as versões com o motor 1.4 turbo também tem dependências dos semicondutores na Alemanha. Segundo o catálogo, o A3 1.4, seja Sportback ou Sedan, tem Audi Phone Box, o carregador por indução de smartphones, ou sistema de som Audi Sound System com 10 alto-falantes, nunca os dois combinados. Isso irá variar de unidade para unidade que chega ao Brasil. 

Audi A3 Sedan 2021

A Audi não é a única a passar por isso. A Mercedes-Benz também tem variações de equipamentos para as mesmas versões em diversos modelos importados, a depender da disponibilidade no momento na matriz. E isso ainda acompanhará o mundo por um tempo: existem previsões disso acontecer ainda em 2022 e se normalizar entre o segundo semestre do próximo ano e 2023, a depender de diversos fatores globais.

No Brasil, o mesmo problema já parou as fábricas de praticamente todas as montadoras, como Chevrolet, Renault, Volkswagen, ou ao menos reduziram os turnos de produção. 

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