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Depois do Brasil, Ford pode encerrar produção também na Índia

Decisão sobre os rumos da empresa no país deve ser tomada ainda neste ano

Ford Ecosport Titanium EcoBoost

Depois de fechar fábricas no Brasil, deixando de produzir veículos e motores, a Ford pode encerrar suas operações de manufatura em outro importante mercado de economia emergente: a Índia. De acordo com a imprensa local, a gigante norte-americana discute internamente a possibilidade de encerrar todas as suas atividades fabris no país, dada a ociosidade de suas fábricas e as baixas vendas verificadas no mercado local.

O plano inclui negociações com empresas locais e estrangeiras para produção sob licença ou até mesmo venda de todas as instalações mantidas no país. Atualmente, a marca produz os modelos EcoSport e Figo (batismo local do Ka) em fábricas que operam em Chennai e Sanand, Gujarat. No primeiro caso, a capacidade instalada é de 200 mil unidades por ano; no segundo, aproximadamente 350 mil. Em contraste, vendeu apenas 2.800 veículos em junho.

Galeria: Ford Figo - Índia

Especialistas explicam que a situação da marca no mercado indiano se complicou desde que a parceria com a marca local Mahindra foi desfeita. Em joint-venture, as empresas planejavam produzir conjuntamente uma série de SUVs e, dessa forma, acompanhar o ritmo de crescimento da categoria. Entre os principais projetos, destaque para um inédito SUV médio rival do Jeep Compass e outro compacto pensado para suceder o EcoSport.

Corria por fora ainda um SUV de entrada, com menos de 4 metros de comprimento, capaz de rivalizar com Hyundai Venue, Renault Kiger e Nissan Magnite. Com o fim da parceria, porém, todos os projetos subiram no telhado. Rumores recentes até sugeriram alternativas, como o SUV médio construído sobre a plataforma do Territory no lugar da arquitetura que seria fornecida pela Mahindra, além de o EcoSport ser atualizado com mais uma reestilização. Agora, no entanto, até isso é incerto.

Procurada, a Ford preferiu não comentar. "Não gostaríamos de comentar sobre especulações. Continuamos avaliando nossas alocações de capital na Índia e esperamos ter uma resposta no segundo semestre deste ano", disse um porta-voz. 

Ouça o podcast do Motor1.com:

 

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