Com sua estreia adiada para 2022 por conta da COVID-19, a nova geração da Mitsubishi L200 Triton promete ser mais resistente e oferecer "desempenho de nível superior", segundo o chefe de design da montadora, Seiji Watanabe. Irá compartilhar a plataforma com a próxima Nissan Frontier e ainda deve oferecer uma inédita versão híbrida plug-in.

Agora parte da Aliança Renault-Nissan, a marca irá aproveitar para dividir o desenvolvimento da nova Mitsubishi L200 Triton com a Frontier e será a primeira a chegar ao mercado. Watanabe já tinha comentado antes sobre este parentesco, destacando que a nova Triton não irá repetir o que aconteceu com a Renault Alaskan, que é igual à Frontier, mudando somente o logotipo e a frente da picape.

O executivo não quis explicar porque como que a L200 Triton irá entregar este desempenho acima da concorrência. Apesar de já ter revelado que a tecnologia híbrida plug-in da fabricante seja compatível com modelos off-road, Watanabe não quis confirmar que a picape média terá esta tecnologia e nem mesmo se o design será influenciado pela questão da eletrificação, e apontou o investimento significativo da Mitsubishi em pesquisa e desenvolvimento desta tecnologia.

“Com base na tecnologia Mitsubishi e no 'know-how' único de nossa atividade de pesquisa e desenvolvimento - e essa imagem é muito importante - colocamos essa atitude também no design da picape”, disse em entrevista à mídia australiana. “A picape não precisa ser elegante, ela será durona, mais robusta, mais capaz e mais profissional". 

A Mitsubishi ainda não revelou detalhes concretos em torno da nova picape, embora tenham dito em entrevista à CarsGuide que o novo modelo será diferente ao da Nissan, a marca prometeu que a L200 Triton ofuscará a versão atual em todos os sentidos. "A nova Triton será mais poderosa, claramente mais robusta que a atual, claramente mais chamativa que a atual, claramente mais esguia e te dará confiança em suas atividades."

A nova picape deve estrear no ano financeiro japonês de 2022, que começa em 1º de abril de 2022. Como é produzida em Catalão (GO), sua chegada ao Brasil deve acontecer somente um ano após a estreia global, como foi o caso da reestilização.

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