Durante a apresentação do inédito Volkswagen Taos, a fabricante acabou confirmando que tem planos de montar outros modelos no complexo em General Pacheco (Argentina) com a plataforma modular MQB. Isso foi dito por Pablo Di Si, presidente da marca para a América Latina, durante a live, sem dar mais detalhes sobre quais carros estão sendo estudados para a fábrica. Entre os veículos cotados estaria a picape Tarok, apresentada no Salão do Automóvel de 2018 e que está com o desenvolvimento congelado por conta da pandemia.
“O Taos é parte de um investimento importante da Volkswagen na região e particularmente aqui na Argentina. Nós investimos US$ 650 milhões para modernizar os equipamentos e estrutura da fábrica, com a implementação da nova plataforma global MQB. Esta tecnologia nos permitirá produzir novos modelos da mais alta qualidade e conectividade no futuro”, afirmou Di Si na apresentação do Taos.
Esta é a primeira vez que a fabricante dá algum sinal de que estuda outro modelo a ser produzido em General Pacheco. A fábrica argentina atualmente monta somente a picape Amarok e, a partir do ano que vem, irá fazer o Taos. E, com o cancelamento do projeto de produzir a nova geração da Amarok por lá, o Taos acabaria sendo o único produto mais moderno a sair da linha de montagem.
Embora a Volkswagen não diga qual será este modelo, não é difícil imaginar quais são as opções da fabricante. Um veículo que era cotado para ser montado na Argentina era a picape Tarok, modelo abaixo da Amarok e que seria uma rival da Fiat Toro. Ela foi adiantada pelo conceito mostrado no Salão do Automóvel de 2018 e que estava bem adiantado para ser produzido. No entanto, a pandemia obrigou a marca a congelar alguns investimentos e a Tarok foi uma das vítimas, como o executivo revelou com exclusividade ao Motor1.com em um bate-papo.
Não há muito mais opções de veículos que a VW já produz com a base MQB-A1. O sedã Jetta já é importado do México dentro das cotas, assim como o Tiguan Allspace e, pelo volume de ambos, não há necessidade de montar um deles na Argentina. O Golf tem poucas chances, pois o segmento de hatches médios está praticamente morto no Brasil, além do que a nova geração utiliza uma evolução da arquitetura MQB chamada MQB Evo, preparada para eletrificação.
A declaração de Di Si também pode ser vista como um indicativo de que a marca está conseguindo destravar os investimentos junto à matriz para criar novos modelos. Um deles foi o aporte para a fábrica em Taubaté (SP), como revelado pelo sindicato da região, para a criação de um modelo chamado Polo Track, com implementação da plataforma MQB-A0 a partir de novembro e a divisão da produção do Polo com São Bernardo do Campo.
Fonte: Argentina Autoblog
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