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Fim do Fusion nos EUA decreta retirada definitiva da Ford do segmento de sedãs

A partir de agora, marca concentrará esforços no lançamento de SUVs e picapes

Ford Fusion: a trajetória no Brasil

Anunciada há pelo menos dois anos, a saída definitiva da Ford do mercado de sedãs acaba de ser concretizada nos Estados Unidos com o fim do Fusion. Vendido em todo o continente americano por duas gerações durante aproximadamente 15 anos, o modelo deixou de ser produzido recentemente em Hermosillo, no México, e pôs fim à oferta de sedãs da marca em diversos mercados.

Nos EUA, o Fusion já teve a companhia de modelos importantes no showroom, incluindo Fiesta Sedan, Focus Fastback, Crown Victoria e Taurus. O segmento era um dos mais significativos para a Ford, mas perdeu força nos últimos ano e passou a impor sérios prejuízos para a marca. Para efeito de comparação, o Fusion chegou a emplacar 300 mil unidades por ano em 2014. Já em 2020, o total não deve passar de 60 mil.

Galeria: Ford Fusion 2019

As vendas em queda e as margens de lucro apertadas obrigaram a marca tomar a arriscada decisão de abandonar o segmento. A partir de agora, todas as atenções serão concentradas em segmentos crescentes e lucrativos, como SUVs e picapes, deixando de lado categorias consideradas pouco atrativas. Além dos sedãs, a nova estratégia também afeta diretamente o segmento de hatchbacks.

Sem sucessor, o Fusion será indiretamente substituído nos EUA por versões do Escape e do Explorer. Já as linhas de montagem no México serão ocupadas pelo recém-lançado Bronco Sport, que também deve absorver uma parte dos órfãos do sedã. O segmento de SUVs, vale lembrar, tem atraído novos compradores a cada ano e já representa 50% de todos os veículos vendidos no mercado norte-americano.

No Brasil, o Fusion deixou de ser vendido desde maio e indiretamente foi substituído pelo Territory. Atualmente, o único sedã ofertado pela Ford por aqui é o Ka Sedan.

Fotos: Divulgação 

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