Silenciosamente, a Volkswagen fez uma mudança importante em sua linha, retirando o seu sedã mais caro. O Volkswagen Passat não é mais vendido, encerrando sua importação após cinco anos. Importado da Alemanha, o carro estava em sua oitava geração e esperava pela reestilização que foi lançada na Europa em 2019. Oficialmente, a marca confirma o fim do Passat, justificada pela alta desvalorização do real.
O Volkswagen Passat era um dos poucos sedãs grandes de marcas generalistas no Brasil, junto com Honda Accord, Hyundai Azera e Toyota Camry. O Ford Fusion estava nessa lista, mas deixou de ser vendido no país em maio, antecipando o encerramento da sua produção no México, que aconteceu agora no começo de agosto.
Por vir importado da Alemanha e pelo seu posicionamento como um dos modelos mais carros da Volkswagen, o Passat era oferecido somente na variante topo de linha Highline, com o máximo de equipamentos possíveis, como controle de cruzeiro adaptativo, central multimídia de 9,2” com comandos por gestos, painel digital, ar-condicionado de três zonas e mais. Seu único opcional era o teto solar.
A mecânica era formada pelo conhecido motor 2.0 TSI de quatro cilindros, gerando 220 cv a 4.500 rpm e 35,7 kgfm de torque a partir de 1.500 rpm, abastecido somente com gasolina. Sua transmissão era a automatizada DSG de dupla embreagem e 6 marchas, enviando a potência para as rodas dianteiras.
Apesar do fim das vendas do Passat neste momento, ele pode retornar ao Brasil no futuro. A marca tem planos de oferecer mais elétricos e híbridos no nosso mercado e o Passat GTE, versão híbrida do sedã, é cotado como um dos eletrificados, assim como o Tiguan eHybrid e o novo Golf híbrido plug-in. No entanto, com o aumento do dólar, a marca pode esperar um pouco antes de importar o sedã ao país.
Fotos: divulgação e Motor1.com
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