Mini só no nome: marca terá dois novo SUVs maiores que o Coutryman até 2024
Nomes como Paceman e Traveler, já usados no passado, podem ser resgatados
Atualmente representada no segmento de SUVs apenas pelo Countryman, a Mini parece ter planos de médio prazo bastante ambiciosos para crescer na categoria. Conforme revela reportagem recente da revista britânica Autocar, a fabricante desenvolve o projeto de dois inéditos crossovers e não deve demorar para começar a mostrar os primeiros resultados.
Ambos já seguem em fase bastante avançada nas pranchetas da marca e devem estrear com a missão de cobrir uma faixa mais ampla do mercado - ou seja, acima do Countryman. O segmento tem crescido consideravelmente nos últimos anos e ter apenas um representante em oferta não parece nada estratégico para os planos da Mini.
Galeria: Mini Countryman SE 2021
O primeiro projeto, segundo a publicação, será fruto da joint-venture firmada pela BMW com a chinesa Great Wall em 2019 (a BMW, não custa lembrar, é controladora da Mini). Detalhes ainda são limitados, mas tudo indica que será produzido na própria China e ofertado globalmente a partir de 2022. O portfólio será composto por pelo menos uma versão elétrica e o porte será próximo da atual geração do BMW X1.
A versão elétrica, em especial, terá o diferencial de adotar uma nova geração de baterias - fabricadas sem cobalto, mineral considerado tóxico e de difícil extração. O nome ainda não foi definido, mas a alcunha Paceman é bastante cogitada. Até 2016, este foi o batismo adotado pela versão de duas portas do Coutryman, que saiu de linha por conta das baixas vendas. Já o novo modelo, ao que tudo indica, terá sempre quatro portas.
Por sua vez, o segundo SUV será ainda maior e mais espaçoso. Neste caso, adotará a plataforma CLAR da BMW e será o primeiro Mini com tração traseira e motor longitudinal. Em termos de porte, ficará entre o X1 e o X3, atendendo às necessidades de espaço exigidas por consumidores de perfil mais familiar. "O Countryman é um SUV pequeno. Nos Estados Unidos e na China, há certas necessidades", justificou Bernd Körber, chefe da empresa.
O nome também não foi definido, mas ganha força a adoção do batismo Traveler - usado pela última vez dentro da marca na década de 1960. O lançamento, neste caso, deverá demorar um pouco mais, sendo aguardado para 2024.
Fonte: Autocar
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