Os 13 vencedores da terceira edição do Prêmio UOL Carros foram conhecidos na noite desta terça-feira (3) em São Paulo. Pela primeira vez, o júri composto por 12 jornalistas especializados teve a participação do Motor1.com, por meio de seu diretor-editorial Daniel Messeder, na votação dos dos melhores carros em 12 categorias. Já a categoria "Melhor Pós-Venda" foi escolhida mediante enquete no próprio site de UOL Carros.
A principal ganhadora da noite foi a Toyota, que faturou a categoria "Destaque do Ano" e "Melhor Sedã Médio" com o Corolla, além de consagrar o RAV4 como "Melhor SUV Médio".
A votação considerou critérios como Design, Custo-Benefício, Itens de Série, Desempenho e Consumo. Para cada critério, a pontuação foi a seguinte: 1º colocado - 10 pontos; 2º colocado - 6 pontos; 3º colocado - 3 pontos; 4º colocado - 1 ponto. Venceu o modelo que somou a maior quantidade de pontos.
Segunda geração do carro mais vendido do Brasil chegou maior, mais equipada, segura e enfim com os esperados motores de 3 cilindros da GM, incluindo um 1.0 turbo de 116 cv. Trouxe itens inéditos para o segmento, como 6 airbags e ESP de série, alerta de ponto cego, assistente de estacionamento automático, carregador de celular sem fio e internet a bordo via chip 4G. Tudo isso mantendo o preço das antigas versões, embora tenha estreado a inédita Premier topo de linha.
O sedã foi o modelo que mais mudou na nova linha HB20. Além da plataforma reforçada e com entreeixos ampliado para maior espaço interno, o HB20S passou a ter uma caída de teto mais suave, num formato estilo cupê. A traseira ficou mais curta e e elevada, ampliando a capacidade do porta-malas. Além disso, o motor 1.0 turbo recebeu injeção direta (TGDI) e, com 120 cv, passou a entregar o melhor consumo e desempenho da categoria. Para completar, as versões de topo trouxeram painel digital e frenagem automática de emergência, exclusividade no segmento.
O Corolla deu um grande salto evolutivo nesta nova geração, incluindo uma versão híbrida flex pela primeira vez no mundo. Além do motor 1.8 com o conjunto elétrico da versão híbrida, o líder de vendas do sedãs médios também trouxe um novo motor 2.0 com injeção direta e indireta, aliado a um também novo câmbio CVT com simulação de 10 marchas, sendo a primeira mecânica para saídas mais rápidas. A nova plataforma TNGA melhorou a dirigibilidade e passou a contar com suspensão traseira multibraços, como no rival Civic. Por fim, inovou ao oferecer itens de segurança como piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa, entre outros.
O esperado SUV compacto da VW enfim chegou ao mercado em 2019 - e agradou. Trazendo os motores TSI 1.0 e 1.4, o T-Cross nacional se diferenciou por usar a base do Virtus (2,65 m de entreixos) para ter maior porte e oferecer mais espaço que o modelo europeu (que usa base do Polo). Bom de dirigir, o modelo também inovou ao trazer o painel 100% digital e a multimídia de 8" para o segmento. Vem numa crescente de vendas, chegando a liderar entre os SUVs no mês de novembro, superando pela primeira vez o Jeep Renegade.
Se o Corolla chegou com uma versão híbrida, o novo RAV4 estreou no Brasil somente com motorização híbrida. Partindo da mesma base TNGA, o SUV japonês une um motor 2.5 a combustão com um elétrico para render 222 cv, ter tração integral e superar os 17 km/litro de consumo em nossos testes. O resultado foi uma fila de espera superior a 6 meses na rede Toyota.
O primeiro SUV cupê da Audi chegou ao Brasil com muito estilo e uma série de tecnologias, incluindo um interior com quatro telas e comandos sensíveis ao toque. O motor V6 biturbo entrega 340 cv e, aliado ao câmbio de 8 marchas e à tração integral Quattro, leva o Q8 de 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos.
Pelo design não parece, mas a Ranger mudou bem para a linha 2020. A Ford mexeu na suspensão da picape e aumentou o curso, de modo que ela ficou mais macia e confortável tanto no asfalto quanto na terra. Além disso, o câmbio automático da versão 3.2 turbodiesel foi reprogramado para melhorar as respostas e, de quebra, reduzir o consumo.
A nova geração do mítico 911, que responde pelo código 992, estreou mantendo o visual clássico do modelo, mas agregando tecnologias como nunca. Incorporou painel com duas telas digitais, nova central multimídia e ainda um console com comandos sensíveis ao toque. Na mecânica, a versão Carrera S teve a potência do motor 3.0 biturbo elevada para 450 cv, enquanto o câmbio PDK de dupla embreagem passou a ter 8 marchas. Para completar, a dirigibilidade chegou a outro patamar, transmitindo confiança ao condutor logo nas primeiras aceleradas.
A segunda geração do Leaf trocou o design peculiar do modelo original por linhas mais convencionais e atraentes, lembrando agora outros modelos da marca como o Kicks. O motor elétrico de 150 cv entrega bom desempenho e a autonomia foi ampliada para 389 km (ciclo europeu NEDC). Para dirigir, a novidade ficou por conta do e-pedal, função que ativa a regeneração de energia e permite dirigir quase sem usar o pedal do freio, apenas aliviando do acelerador.
Sedã intermediário da Volvo, o S60 de nova geração estreou com mais armas do que nunca para combater o trio de ferro alemão - leia-se BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes Classe C. Além dos ganhos em espaço interno, dirigibilidade e tecnologia, o modelo chegou ao Brasil com uma ampla gama de versões: desde a T4 com motor 2.0 turbo de 190 cv até a T8 Hybrid, que supera os 400 cv e pode rodar no modo totalmente elétrico.
O furgão da Peugeot se destacou no mercado nacional pela boa relação custo-benefício. Ao apostar na racionalidade da construção monobloco, o modelo uniu boa dirigibilidade a uma capacidade de carga de até 1.500 kg - tudo isso cobrando menos que os rivais mais próximos. O motor 1.6 turbodiesel é forte e econômico.
Com mais de 33 mil votos, a enquete sobre a marca que ofereceu os melhores serviços aos clientes em 2019 foi a Kia Motors, seguida por Mitsubishi e Volkswagen.
Fotos: divulgação e arquivo Motor1.com
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