Há alguns anos, diversas montadoras anunciaram que se tornariam apenas elétricas em um certo prazo de anos. A decisão é polêmica e envolve algo muito maior, como uma mudança global que atende alguns mercados, mas pode não ser tão eficiente em outros, com finalidades e necessidade específicas e bem diferentes. 

A General Motors é uma dessas empresas. Atendendo pedidos e críticas principalmente de concessionários, a empresa terá tecnologias além dos elétricos, com híbridos plug-in ou os híbridos-leve, tecnologia bastante cotada para o Brasil em diversas marcas nos próximos anos como solução de volume e custo menor de eletrificação.

 

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Isso vemos na estratégia de diversas marcas. Por exemplo, a BMW e Mini não abandonaram os modelos a combustão para investir nos elétricos, inclusive em esportivos. A Ford, apesar dos elétricos, manteve o V8 no Mustang e F-150, por exemplo, e a Porsche que, mesmo com a chegada de Taycan e Macan EV, mantém no catálogo o Panamera e o Macan tradicional, dando poder de escolha ao cliente para o que ele mais precisa. 

Há também um erro na vendas dos carros elétricos. Com valores menores, há um interesse de um novo público que, de certa forma, pode não estar preparado para isso, principalmente em necessidade de recarga e infraestrutura e o uso de autonomia e como se comportam em estrada e cidade. Ouça o podcast para entender toda essa discussão.

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