Em 2022, quando o Fiat Cronos foi reestilizado, a fabricante aproveitou para retirar a opção de quatro airbags, o que era oferecido só na versão Precision. Desde então, o sedã tem somente duas bolsas infláveis em todas as variantes. Virou um problema, pois carro foi testado pelo LatinNCAP no ano anterior e recebeu nota zero na ocasião. Na época, a Stellantis prometeu que iria oferecer mais segurança e só agora isso deve acontecer, com a adição de mais airbags.
Isto foi confirmado durante o lançamento do Fastback na Argentina. Alexandre Aquino, vice-presidente da Fiat para América Latina; Pablo García Leyenda, diretor comercial da Stellantis Argentina; e Martín Scrimaglia, gerente da marca Fiat na Argentina, fizeram o anúncio durante a coletiva de imprensa, revelando que o Cronos novamente terá versões com airbags laterais.
Apesar do anúncio, os executivos não deram detalhes se o sedã compacto terá quatro airbags de série ou somente na versão topo de linha, como era antes da reestilização, ou mesmo se será um item opcional. Também não comentaram se o hatch Argo também receberá os itens de segurança. É uma alteração muito necessária, considerando que todos os rivais tanto do Cronos quanto do Argo trazem quatro ou seis airbags de série.
A má notícia é que, ainda assim, isso irá demorar. A adição dos airbags extras está previsto para acontecer somente em março do ano que vem, quando o Cronos receberá mais uma reestilização, esta bem leve e recebendo mais equipamentos. Motor1.com Argentina fala sobre mudanças na motorização e lembra que o carro ainda não conta com o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm. Com os planos de reduzir as emissões, a adoção da motorização turbo será necessária.
Nossos colegas da Argentina ainda dizem que o sedã terá seu ciclo de vida esticado por mais alguns anos, tanto é que o Cronos completará sete anos em 2025 e deveria caminhar para uma nova geração. Ao invés disso, terá uma renovação visual. Não significa que não será modificado em algum momento, pois a Stellantis anunciou um investimento de R$ 32 bilhões no Brasil e mais R$ 2 bilhões na Argentina, com a meta de lançar 40 veículos até 2030.
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