Em 2014, Lewis Hamilton comprou uma das cinco unidades do Pagani Zonda 760 e o personalizou, tanto que a fabricante adicionou as inicias do piloto ao nome do esportivo. Durante os anos em que esteve na garagem do piloto britânico, percorreu menos de 1.000 quilômetros, até que Hamilton resolveu se livrar de todos os seus carros com motores a combustão, vendendo o supercarro V12 em 2021.

Pelo visto, é difícil lidar a ferocidade do Pagani Zonda 760 LH. O esportivo já havia se envolvido em uma batida em 2015 e agora volta a aparecer nas notícias, desta vez muito danificado. O fotógrafo Ethan Gale capturou imagens do supercarro com a lateral destruída dentro de um túnel no País de Gales. Também podemos ver o carro sendo levado embora, exibindo todo o dano causado, que com certeza custará uma fortuna para arrumar.

As informações sobre o acidente ainda são escassas. Sabemos que o motorista não se machucou no incidente e o que é dito é que ele teria acelerado dentro do túnel, para aproveitar a acústica e ouvir mais o som do motor, quando perdeu o controle e enfiou a lateral do lado do passageiro no muro. Acabou quebrando o eixo traseiro, para-brisa, faróis e parte da carroceria.

Em uma entrevista para o jornal The Sunday Times em 2018, Hamilton foi bem honesto sobre o 760 LH, afirmando que é “terrível de dirigir” e que “dinamicamente, é o pior.” O piloto da F1 elogiou o som feito pelo motor 7.3 V12 aspirado de 760 cv, afirmando que “é o carro com o melhor som que eu tenho.” Ele encomendou o Zonda com câmbio manual, pois não havia gostado da variante automática.

Claro, quem pode comprar um Pagani tem dinheiro para arrumá-lo, ainda mais porque o Zonda não está tão ruim assim, mas vai exigir um contato direto com a fabricante para pedir algumas peças, considerando que o modelo não é mais produzido desde 2019. Ao menos o seu dono está usando o esportivo ao invés de deixá-lo guardado em uma garagem, para que não desvalorize.


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