Embora não seja comum no Brasil, diversos países ao redor do mundo fazem diferenciação entre veículos com câmbio manual e automático para concessão de habilitação para dirigir. Anos atrás, a habilidade de operar caixas manuais por si só era considerado requisito universal, mas o aumento das transmissões automáticas levou muitos países a reconsiderar os regulamentos para emissão de CNHs.
No Reino Unido, por exemplo, há clara distinção clara entre licenças para motoristas de carros manuais e de carros com câmbio automático. Na prática, passar no teste de direção em um veículo automático limita o titular da licença apenas a dirigir automáticos. Por outro lado, aqueles que passam no teste em um veículo manual têm a flexibilidade de conduzir tanto carros manuais quanto automáticos.
A Alemanha espelha a abordagem do Reino Unido, de tal modo que passar no teste em um carro automático licencia o motorista exclusivamente para veículos automáticos. Já a aprovação no teste com carro manual dá a vantagem ao condutor de poder dirigir veículos com os dois tipos de câmbio. Outros países da União Europeia, incluindo Romênia e Bulgária, seguem a mesma política.
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Fora do Velho Continente, a diferenciação entre as CNHs existe em países como Japão, Austrália. Por lá, a aprovação no teste em um veículo automático também limita a licença a carros automáticos, enquanto a aprovação no manual concede permissão para dirigir em ambos os tipos de transmissão.
Ao contrário desses países, o Brasil não faz diferenciação entre transmissões manuais e automáticas nas carteiras de motorista. Dessa forma, passar no teste de direção em um veículo manual concede ao titular da licença a permissão para guiar carros equipados com os dois tipos de caixa. Assim, há simplificação do processo de licenciamento e maior flexibilidade para os motoristas.
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