Promessa de longa data da Renault para o Brasil, o SUV-cupê Arkana acaba de chegar à linha 2024 na Europa com importantes novidades. Dentro da chamada reestilização de meia-vida, o modelo ganha alinhamento aos lançamentos mais recentes da marca e modificações no leque de versões que compõem o portfólio. As vendas serão iniciadas já nas próximas semanas.
Por fora, o Arkana 2024 incorpora o novo logotipo da Renault e adota três tipos diferentes de pintura para o emblema: preto, cromo acetinado ou cromo escuro, dependendo do nível de acabamento. Falando em versões, o crossover agora está com catálogo simplificado e compostos por apenas três configurações: Evolution, Techno e Esprit Alpine. A última substitui o acabamento RS Line e passa a ser vendida como versão de topo de gama.
O facelift inclui ainda acabamento em preto brilhante em superfícies externas, rodas redesenhadas de acordo com cada versão e grelhas revisadas na grade e abertura do para-choque.
O Arkana Esprit Alpine tem rodas de 19 polegadas, acabamento interno com combinação de costura vermelha, branca e azul, bem como revestimento semelhante a ardósia em superfícies do painel. Os bancos contam com combinação de camurça sintética, dentro do que a Renault chama de Eco Tep com 10% da composição com materiais de origem biológica.
Mecanicamente, não há novidades. Sob o capô, o motor 1.3 turbo a gasolina tem sistema híbrido-leve e entrega 140 ou 160 cv, dependendo da versão. Além disso, o torque varia de 26,5 kgfm a 27,5 kgfm de força. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos no primeiro caso e 9,1 segundos no segundo.
Por sua vez, a versão híbrida convencional E-Tech tem 145 cv de potência conjunta, combinando motor 1.6 a gasolina, propulsor elétrico e gerador. Na comparação com um motor a gasolina convencional, o consumo de combustível é reduzido em até 40%. Neste caso, a aceleração é feita em 10,8 segundos, já que o carro no total pesa mais (1.435 kg, contra até 1.347 kg do híbrido-leve).
Lançado em 2020 com foco em mercados emergentes, o Arkana nasceu como derivado do Duster e construído na datada plataforma B0. Teria o Brasil e a Rússia como principais mercados, mas os planos mudaram no meio do caminho e o modelo acabou alcançando novos destinos.
A Renault gostou do carro e criou uma versão diferente para mercados da Europa, neste caso baseada na moderna plataforma CMF-B. Fez tanto sucesso que já soma 163.000 unidades vendidas na região. Há ainda uma variante Samsung na Coreia do Sul, chamada XM3, que eleva o total de vendas somadas para 240 mil exemplares desde o lançamento.
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